Investigações mostram que mulher deixada em bueiro de Londrina foi agredida por engano
Na manhã desta quarta-feira (11), a Polícia Civil de Londrina, por meio da Delegacia de Homicídios, cumpriu quatro mandados de prisão e quatro de busca e apreensão de suspeitos de envolvimento no crime contra Juliana Almeida. Até o momento, um mandado de prisão ainda está em aberto. No dia 15 de julho, Juliana, de 32 anos, foi encontrada dentro de um bueiro na área central de Londrina, norte do Paraná, com sinais de espancamento. As investigações mostraram que a mulher teria sido agredida por engano.
De acordo com o delegado João Reis, o chefe do tráfico da região ordenou que um grupo procurasse uma mulher que estaria devendo para ele. As pessoas encontraram Juliana e começaram as agressões, acreditando ser ela a devedora. Quando o homem viu a situação, disse que não era ela o alvo, mas que deveriam “terminar o serviço” mais tarde para que ela não os denunciasse. Neste momento, deixaram a mulher dentro do bueiro para retornarem horas depois para matá-la.
No intervalo de tempo em que a espancaram e a colocaram no buraco, uma testemunha foi até a Guarda Municipal de Londrina e denunciou o caso. Juliana foi resgatada com o braço quebrado em três lugares diferentes, tornozelo deslocado, ferimentos profundos na cabeça e hematomas espalhados pelo corpo. Ela ficou internada por cinco dias na Santa Casa de Londrina.
A vítima contou aos agentes que teria sido violentada por sete pessoas. Nesta manhã (11), dois homens e duas mulheres foram presos. Uma pessoa está foragida. Os policiais também foram em mocós da região, na Av. Santos Dummont e rua Chile, locais conhecidos pelo tráfico de drogas.