Idosa morre ao ser atacada no pescoço pelo Pitbull que ajudava cuidar
De acordo com o dono do animal, a mulher de 80 anos era responsável pelos cuidados diários do animal, como alimentação, água e limpeza do canil
Uma idosa de 80 anos morreu ao ser atacada no pescoço por um cachorro da raça Pitbull em que tomava conta, no bairro do Grajaú, zona sul da capital paulista. Ela foi encontrada na manhã desta terça-feira (1º) com lesões no pescoço, caída no quintal após vizinhos acionarem o socorro da polícia, segundo boletim de ocorrência registrado pela Polícia Civil de São Paulo. O tutor do cão está sendo investigado.
Os vizinhos acionaram socorro à vítima após ouvirem barulho suspeito vindo do quintal. Ao chegar no local, os bombeiros tentaram reanimar a mulher, mas não tiveram sucesso, sendo constatado o óbito no local. Neste momento, o cão estava contido, não representando risco, segundo o B.O.
O tutor do animal, de 27 anos, não estava no local no momento em que os bombeiros e a polícia chegaram. Minutos depois, ele chegou informando ter retornado para casa imediatamente após ser informado do ataque. Ele disse ter o cão, da raça Pitbull, desde filhote e afirmou tomar “as cautelas necessárias para guarda do animal”.
Ainda segundo o homem, o animal estava preso, embora, não sabendo como, tenha conseguido escapar. A mulher era responsável pelos cuidados diários do animal, fornecendo alimentação e água, além de manter o ambiente limpo, de acordo com o relato do dono.
Ele disse também que a vítima não gostava da raça Pitbull e, “em decorrência disso, por vezes, era agressiva com o animal”, o que, segundo ele, poderia ter motivado o ataque.
A Polícia requisitou perícia local e exame necroscópico e afirmou que “o fato, tal qual narrado, requer, para fins de responsabilização criminal, maior apuração”, atribuindo a natureza de morte suspeita.
“Com efeito, a ausência de testemunhas oculares e/ou imagens impossibilita que se possa, seguramente, aferir que o tutor do animal falhou quanto ao dever de cautela na guarda, com incremento de risco para pessoas que coabitam o mesmo espaço”, afirmou a delegada responsável pelo caso.
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