Familiares de jovem morto em acidente pedem que investigações avancem para localizar culpado
Familiares do jovem João Vitor Esquelbeck, que morreu em setembro do ano passado após ser atropelado por um caminhão na BR-116, em Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba, num acidente provocado por um terceiro veículo, pedem que as investigações avancem.
Reunidos em um protesto em frente à prefeitura do munícipio na amanhã desse sábado (12), os familiares da vítima cobram a identificação do motorista que causou o acidente, que ainda não foi feita após seis meses.
“O motorista do carro não foi identificado. Estamos com a listagem do pedágio e há alguns meses com a Polícia Civil, mas acho que não tiveram tempo para verificar, já fazem seis meses. Imagens foram pegas com atraso, não foram solicitadas no momento certo, com os prazos vencidos”
afirma Sérgio, padrasto da vítima
João Vitor tinha 20 anos, era pai de uma menina de três anos, e aguardava na época do acidente o nascimento de seu segundo filho.
“Meu enteado saiu para trabalhar, para sustentar a família, a filha dele e um neném que estava para chegar, que hoje já está fazendo a alegria da família. Ele parou no sinaleiro amarelo, como um motorista deve fazer, e um carro bateu na traseira da moto jogando ele para debaixo de um caminhão que também estava passando no sinal amarelo”
conta o padrasto de João Vitor
De acordo com testemunhas, o jovem estava numa moto e passava no sinal amarelo, quando foi atingido por um carro. Com o impacto, ele caiu na pista e foi atropelado pelo caminhão. O motorista do carro fugiu. O caminhoneiro também continuou viagem, mas porque não percebeu o acidente no momento. Só parou quilômetros a frente, depois de ser advertido por outros motoristas.
Conforme o Batalhão de Operações Aéreas (BPMOA), da Polícia Militar, o rodado do caminhão passou sobre o abdômen e a pelve do jovem. Ele foi reanimado e encaminhado em estado gravíssimo, de helicóptero, para o Hospital do Rocio, em Campo Largo, também na Grande Curitiba, mas não resistiu aos ferimentos.
Junto com os familiares de João Vitor, a família de Suelen Prado, que morreu atropelada na mesma região, também protestava exigindo que o causador do acidente seja julgado por crime doloso.
“A gente está aqui junto com a família da Suelen pedindo justiça. Graças a Deus a gente sabe que no caso da Suelen vai ser coerente, vai tratar isso como um homicídio e não como acidente”,
conclui Sérgio, cobrando também que seja feita justiça nesse outro caso