Família espera há 4 meses por liberação do IML para enterrar corpo de parente
A família de Jheyson Endrig Florencio de Lima, de 28 anos, espera há quatro meses pela liberação do corpo do homem, que foi assassinado em agosto deste ano em Curitiba. Jheyson foi encontrado morto próximo da casa dele, no bairro Uberaba, com sinais de esfaqueamento, e carbonizado.
De acordo com os familiares da vítima, desde agosto, o Instituto Médico Legal (IML) informa que há exames a serem feitos e que, por isso, a família deve aguardar a liberação do corpo. Entretanto, essa longa espera tem sido de muita angústia aos entes queridos que ainda não puderam se despedir de Jheyson.
“Foi feito os exames que eles pediram. Por último pediram o do DNA, foi feito e já vai para quatro meses e nada. Não sai resultado, não liberam o corpo, nada”,
contou uma familiar que não quis ter sua identidade revelada.
Conforme apurado pela RICtv, os dois suspeitos de terem cometido o crime estão presos, mas ainda não se sabe o motivo para tamanha espera para a liberação do corpo.
Relembre o caso
No dia 28 de agosto, Jheyson foi convidado por amigos para ir em uma festa próxima de sua casa, a qual ele aceitou ir. Durante a madrugada, um carro parou em frente ao local em que acontecia o evento. Jheyson entrou no veículo e nunca mais foi visto com vida.
Através de imagens de câmeras de segurança é possível ver dois homens arrastando o corpo de Jason dentro de um saco plástico. De acordo com as investigações, tudo indica que a vítima foi esfaqueada, e queimada ainda viva. Depois, embrulhada e abandonada a um quilômetro de sua casa. Os dois suspeitos já foram presos e tudo indica que o motivo do crime é por causa de tráfico de droga.
Família quer resposta
Jheyson morava com o pai, a madrasta e quatro irmãos. Era pai de duas meninas, uma de seis anos e outra de dois. O pai de Jheyson está inconsolável por não poder realizar o enterro do filho. Isso porque, além da dor de o ter perdido, agora tem a dor de não poder dar fim a esta história.
A equipe da RICtv entrou em contato com a Secretaria Estadual de Segurança do Paraná, mas, até o momento, não obteve um esclarecimento sobre o caso.
“Eles falam que temos que aguardar”,
garante um familiar de Jheyson sobre a resposta que vêm recebendo há quatro meses.