Família acredita que mulher desaparecida há um ano está vivendo outro relacionamento
Um ano e oito dias. Esse é o tempo que a família de Gesilaine Ventura de Lima, de 38 anos, está sem notícias dela. Em 23 de dezembro de 2020, ela pegou um ônibus em Agudos do Sul, Região Metropolitana de Curitiba, e nunca mais voltou.
Gesilaine saiu de casa por volta das 4h. Ela trabalhava em uma empresa de reciclagem em Fazenda Rio Grande e pegava ônibus todos os dias. De acordo com Geni Ventura, mão de Gesilaine, a filha relatou para ela pouco tempo antes de desaparecer que estava sendo perseguida nas proximidades de um cemitério.
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“Ela disse que tinha dia que tinha medo de sair de casa para trabalhar, pois um homem, que passava de carro, a perseguia”, contou
Segundo Constante França, marido de Gesilaine, ela acordava todos os dias às 5h, ia para cozinha e preparava a marmita que levava para o trabalho. Mas no dia 23 de dezembro do ano passado, sem fazer barulho, ela saiu de casa e não voltou mais. No dia anterior ela preparou seu almoço às 21h, mudando a rotina, confessou o França.
“Eu acho que ela não tinha motivo para sair de casa assim. Ela chegou do trabalho no dia 22 de dezembro e estava tudo bem”, relatou o marido
O pai dela acredita que ela esteja vivendo na região, mas em outro relacionamento. O motivo da suspeita são fotos enviadas a família por uma pessoa não identificada, mas que tem o contato de todos eles. Entre as imagens esta Geni, mãe dela, na porta de uma agência bancária.
Gesilaine Ventura de Lima tem quatro filhos e dois netos. A Polícia Civil de Fazenda Rio Grande investiga o caso.