Falso diácono é preso por estelionato após pagar com PIX falsos no Paraná
Por mais que a detenção não tenha relação direta com o falso documento de diácono, as Arquidioceses de Brasília e Maringá se pronunciaram
Um falso diácono foi preso em Cruzeiro do Sul, no Noroeste do estado, pelo crime de estelionato na última segunda-feira (1°). Conforme a apuração do Balanço Geral Maringá, o homem identificado como Marcos Antônio Oliveira Batista teria tentado pagar uma consulta odontológica com um PIX falso.
De acordo com o delegado Juliano Tamos, o golpe foi aplicado em um consultório em Cruzeiro do Sul. Contudo, essa não seria a primeira vez que Marcos teria aplicado um golpe dessa maneira. “Ele solicitou duas compras de um estabelecimento comercial de cerveja e teria realizado o pagamento por um PIX falso”, relatou. Além disso, ele já teria usado o método de pagamento em uma corrida de táxi em Londrina. Os policiais militares prenderam Marcos preventivamente pelo crime de estelionato.
Quando os policiais militares chegaram à casa paroquial onde o suspeito estava, não encontraram nenhum documento físico, além de um que comprovaria que ele era diácono. Entretanto, o comprovante da ordenação era falso.
Arquidiocese de Brasília denuncia falso diácono
Por mais que a prisão não tenha correlação com o documento falso, a Arquidiocese de Brasília publicou em suas redes sociais uma denúncia sobre o caso na última quarta-feira (3). “Nem Dom Paulo Cezar Costa ou alguma autoridade eclesiástica supostamente envolvidas não têm reconhecimento de qualquer oficialidade para a realização deste Sacramento da Ordem no território da Arquidiocese de Brasília e sequer existem as legítimas cartas dimissórias de tal pessoa”, escreveu.
Além disso, a Arquidiocese divulgou uma imagem do documento falso de Marcos Antônio. Conforme o texto, a ordenação teria acontecido dia 2 de dezembro de 2020.
Por fim, a Arquidiocese de Maringá também se pronunciou sobre o falso diácono, em uma publicação no Facebook. “A Arquidiocese de Maringá esclarece que o senhor Marcos Antônio Oliveira Batista, preso nesta semana em território da Arquidiocese de Maringá, não é diácono nem padre da Igreja Católica Apostólica Romana”, publicaram.
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