Execução de mulher no centro de Curitiba pode ter relação com o tráfico
Vítima que foi morta com dez tiros tinha diversas passagens pela polícia; outras motivações para o crime não estão descartadas
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) investiga o homicídio de Nereide Sena dos Santos, ocorrido na noite de segunda-feira (5), no cruzamento das ruas Alfredo Bufren e Presidente Faria, no Centro de Curitiba. Uma das hipóteses é que o crime tenha relação com o tráfico de drogas, mas outras possíveis motivações não estão descartadas.
Conforme as investigações iniciais da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da PCPR, a vítima foi executada com dez tiros. O autor dos disparos nem se importou com o grande movimento na região e saiu correndo após o crime. Até o momento, a polícia ainda não conseguiu identificar o suspeito, mas já tem pistas que podem ajudar a encontrá-lo.
“A equipe da Divisão de Homicídios se deslocou ao local do crime e se deparou com a vítima do sexo feminino, de cerca de 42 anos. A princípio ela tinha dez lesões provocadas por disparo de arma de fogo. Foram coletadas imagens de algumas câmeras lá no local, que aparentemente mostram um homem de estatura baixa e barbudo. Nesse momento nossa equipe está nas ruas, coletando mais algumas imagens de câmeras de segurança para ajudar a esclarecer a autoria do crime”, explica o delegado Diego Valim, da DHPP.
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Polícia busca imagens que possam identificar autor do crime
Ele adianta que uma das hipóteses para o crime seria um acerto de contas relacionado ao tráfico de drogas, já que a vítima tinha várias passagens policiais por esse crime. Mas não descarta nenhuma outra possibilidade.
“Não temos a motivação ainda, então a gente não descarta nenhuma hipótese. No entanto, a gente sabe que a vítima teria sido presa algumas vezes já, por tráfico de drogas. Então pode ser uma linha de investigação também, mas a gente não está somente nessa linha. Algumas testemunhas foram intimadas para prestar depoimento hoje na delegacia”, complementa.
Além das testemunhas, o delegado espera conseguir mais imagens de câmeras de segurança que possam colaborar para identificar o suspeito. “Como o crime foi na região central da cidade, a gente trabalha no sentido de obter diversas imagens de câmeras de segurança. Então, nesse sentido, o trabalho policial é o de tentar reunir o máximo de informações possíveis”, conclui o delegado.
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