Mãe de criança baleada na cabeça em Ponta Grossa faz desabafo: 'É um pesadelo'

por Mariana Gomes
Com supervisão de Carol Nery
Publicado em 24 abr 2024, às 19h22. Atualizado em: 28 abr 2024 às 17h44.
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A mãe da criança de dez anos que foi baleada na cabeça, no bairro Oficinas, em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná, nesta segunda-feira (22), fez um desabafo. Karina Santos é mãe da menina que foi vítima de uma bala perdida. Ela passou por uma cirurgia e está em coma, internada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica do Hospital Universitário de Ponta Grossa.

“É um pesadelo o que eu estou vivendo. Eu estou morrendo aos poucos. Minha alma está doendo de ver minha filha lá dentro [do Hospital]”, afirmou a mulher. 

A filha não estava com a mãe no momento que foi atingida pela bala, segundo Karina. A menina teria ido com o pai dela a um churrasco. Além disso, atravessado a rua para brincar com uma amiga em frente à uma distribuidora de bebidas. Em certo momento, um homem na garupa de uma moto passou e efetuou três tiros de arma de fogo contra o estabelecimento. Um dos disparos acertou a cabeça da criança.

A mulher passa o dia inteiro em frente ao hospital onde a filha está internada. Ela afirmou também que não sabe como lidar com a situação. “Parece que não está acontecendo comigo”, confessou.

Investigações sobre caso de criança baleada na cabeça

De acordo com a Polícia Civil do Paraná (PCPR), o atirador tinha como alvo um indivíduo que estava dentro do estabelecimento. Segundo testemunhas, o homem em questão havia chegado na distribuidora horas antes com um machucado na perna. Para algumas pessoas, ele disse que caiu de moto. A outros, no entanto, disse que foi baleado.

Além disso, a PCPR afirma que este indivíduo tem antecedentes criminais e não descarta a possibilidade do caso envolver tráfico de drogas. Os crimes passados do suposto alvo envolvem posse ilegal de armas de fogo e tráfico de drogas.

Por fim, a mãe da criança baleada na cabeça clama por justiça. “São uns covardes, é isso que eles são”, disse Karina.

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