Enfermeira é suspeita de contratar quadrilha para roubar e esfaquear ex-namorado, no Paraná
Uma enfermeira de 45 anos foi presa pela Polícia Civil de Maringá, no noroeste do Paraná, suspeita de ter contratado uma quadrilha para roubar o ex-namorado. O rapaz foi esfaqueado na ação criminosa.
O ex-namorado, de 36 anos, foi vítima da ação de criminosos em Arapongas, no norte do Paraná, cidade onde mora. Durante a madrugada desta segunda-feira (13), bandidos invadiram a casa dele, que foi esfaqueado duas vezes nas costas e teve o computador roubado.
Enquanto era socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), ele informou à Polícia Militar (PM) que suspeitava que o crime havia sido planejado pela ex-namorada, a enfermeira Gislaine Souza Peternella. A polícia então foi até a casa da enfermeira, mas não a encontrou.
Enquanto estavam na frente da casa da mulher, um homem chegou ao local. Ele foi abordado e confessou que havia sido contratado pela mulher para realizar o assalto ao ex-namorado dela. Ele teria recrutado outros três homens para o crime, todos de Toledo, na região oeste do Paraná.
O quarteto receberia R$ 55 mil da enfermeira para efetuar o crime, sendo R$ 20 mil em dinheiro e o restante pago através do carro da mulher. Os outros três homens estavam a poucos metros do local.
Valdemir Prestes Pereira, de 23 anos, Paulo Henrique da Silva, de 26 anos, Aparecido Valentim, de 35 anos, e Robson Cleber Rodrigues, de 33 anos, foram presos. No celular de um deles havia conversas com a enfermeira.
Mulher foi à delegacia por conta própria
Sabendo que estava sendo procurada, a enfermeira foi até a Polícia Civil de Maringá, na manhã desta terça-feira (14). Ela negou que havia contratado o quarteto, mas confirmou que conhecia um dos homens presos.
A mulher afirmou que este conhecido iria cobrar uma dívida de seu ex-namorado e que ela então aproveitou para pedir a ele que pegasse um notebook dela, que estava com o ex.
Segundo ela, o ex-namorado estava ameaçando ela e chantageando-a através de arquivos que estavam no notebook. Ela também disse ter sofrido violência doméstica na época do relacionamento e que registrou um boletim de ocorrência contra ele.
No entanto, o delegado viu indícios de que ela teria realmente contratado a quadrilha e deu voz de prisão à enfermeira.