Pintor está desaparecido em Campo Largo, e família recebe mensagens misteriosas
O pintor Cleverson de Oliveira Pires, de 32 anos, está desaparecido desde o dia 30 de novembro. O rapaz teria deixado pertences na casa do seu sócio e depois não deu mais notícias. Neste período, a família tem recebido mensagens misteriosas sobre o sumiço de Cleverson, além de uma movimentação estranha na sua conta bancária.
De acordo com a reportagem da RICtv, o pintor não apareceu para trabalhar no dia e na hora em que combinou com seu amigo, que também é seu sócio há 10 anos e estranhou a atitude de Cleverson.
A família, preocupada e desconfiada com o sumiço repentino do rapaz, fez o Boletim de Ocorrência (BO). Quando as buscas começaram, os familiares e o sócio do rapaz receberam mensagens misteriosas através do WhatsApp. Veja abaixo.
Entenda o caso
Segundo relato do sócio, a dupla tinha uma rotina diária. Depois do trabalho, Cleverson sempre levava o amigo até a casa dele e seguia para Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba, onde mora.
No dia 30 de novembro a rotina mudou. Cleverson deixou uma mala de roupas e um colchão na casa do amigo, pois no outro dia eles iriam trabalhar em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. Depois do serviço, ele voltaria para ficar na residência do amigo. Porém, na manhã do dia seguinte ele não apareceu no trabalho.
“A gente não teve mais mensagens dele, celular desligado. A gente trabalha junto há 10 anos e, se ele tivesse a menção de alguma outra coisa ele teria falado ‘olha, eu vou pegar a minha roupa e amanhã eu trago”. Mas, não, tá tudo aí: gel perfume, tudo comigo”,
disse o sócio.
Mensagens misteriosas
Separado, pai de dois filhos, Cleverson não ficava um dia sem ligar para as crianças, mas há mais de 20 dias não entra em contato, de acordo com os familiares.
Em uma das mensagens recebidas por WhatsApp, dizem que ele está bem, mas que só vai ser liberado com o carro quando pagarem uma dívida dele. Outra mensagem diz apenas que o rapaz está bem.
Pistas
De acordo com a família, o pintor não tinha problemas com a Justiça e não usava drogas. Ele gostava de beber e sempre frequentava o mesmo bar na região em que mora. O sócio suspeita que o sumiço possa ter relação com suas idas ao bar.
“Naquela época a gente ganhava muito dinheiro. Eu acredito que alguém viu ele no bar e pensou ‘vamos pegar ele no bar” […] ele estava bem arrumado quando a gente voltou da praia, com roupa nova, tudo novo”,
disse.
Um pix de R$ 300 foi feito da conta do Cleverson durante a madrugada, logo antes dele desaparecer, para a conta de um homem que também mora em Campo Largo. A Polícia Civil já identificou o homem e investiga o caso.
