Curral e explosivo sem segurança; veja como operários resgatados trabalhavam no PR
Os 14 homens resgatados em duas pedreiras, que funcionavam em Mauá da Serra, usavam ferramentas próprias, faziam explosivos para dinamitar pedras e não tinham equipamento de proteção.
Segundo o MPT (Ministério Público do Trabalho), o valor pago é R$ 70 por metro cúbico de pedra picada, mas as condições de trabalho eram precárias e onsideradas análogas à escravidão.
Foram lavrados 32 autos de infração, que devem ser convertidos em multas. As duas pedreiras e os dois alojamentos foram interditados, sendo que quatro operários estavam na casa alugada e duas pessoas moravam em um curral. Até as camas foram fabricadas pelo próprio grupo.
A empresa responsável pelas duas pedreiras assinou um termo de ajustamento de conduta e vai pagar cerca de R$ 400 mil em rescisões e direitos trabalhistas.