Crimes sem solução: relembre os casos de grande repercussão no Paraná

por Carol Machado
Com informações da RIC Record TV
Publicado em 13 out 2021, às 16h16. Atualizado às 16h21.

No Paraná existem diversos crimes sem solução, há casos como o da estudante Amanda Rossi, que foi morta em 2007 e desde então não há resposta de quem mandou matar a jovem. Já o caso de Beatriz Pacheco segue sem explicação desde 2012, a menina foi morta e abusada sexualmente e seu corpo foi achado em um matagal. Relembre abaixo os crimes de maior repercussão do Paraná que ainda estão sem solução.

Felipe Rodrigues de Oliveira – 2017

Felipe Rodrigues de Oliveira era vendedor de churros. Ele reagiu a um assalto e foi baleado. Felipe tinha 26 anos quando foi morto. 

O crime aconteceu no dia 3 de julho de 2017, em Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba. O suspeito se aproximou do ponto de venda de churros e anunciou o assalto, mas Felipe tinha apenas R$ 20 no caixa. Irritado, o homem exigiu as chaves do carro da vítima. Felipe não aceitou entregar as chaves e o suspeito o agrediu e atirou no seu rosto. Após assassinar o vendedor, o assaltante fugiu a pé.

Quatros anos se passaram e, até agora, a família não teve respostas de quem matou Felipe Rodrigues de Oliveira. De acordo com a polícia, a delegacia responsável pelo caso passou por uma troca de delegados, mas segue investigando.

Nicolle Fernandes Ribeiro – 2020

Nicole Fernandes Ribeiro, de apenas nove anos, sentia fortes dores na perna e foi levada a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Alto Maracanã, em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba. A menina foi medicada e liberada. A suspeita é de que ela tenha morrido por negligência médica. A família alega que Nicole foi medicada com uma injeção indicada para crianças maiores de 14 anos.  O caso aconteceu em agosto de 2020 e até hoje não há respostas.

A Polícia Científica informou à produção do Balanço Geral Curitiba que “não há prazos específicos para a conclusão de laudos. Os procedimentos periciais variam de acordo com a complexidade do caso”.

Confira mais detalhes sobre os casos na reportagem:

Guilherme Grabarski – 2021

Guilherme Grabarski, de 24 anos, sofreu um atentado. Ele foi seguido e baleado quando saia do trabalho. O crime aconteceu em abril de 2021, no bairro Ecoville, em Curitiba. Mais de oito tiros foram disparados contra o veículo da vítima. O jovem trabalhava no ramo das criptomoedas e, por isso, a polícia acredita que o motivo do crime esteja relacionado com dinheiro. Após o atentado, Guilherme ficou 45 dias internado.

De acordo com o advogado da família, a vítima não trabalhava com o consumidor final. O jovem era responsável apenas pela parte administrativa, ou seja, ele não tinha acesso às criptomoedas.

Fábio Royer – 2018

Em julho de 2018, Fábio Royer, de 42 anos, foi assassinado e seu corpo foi encontrado carbonizado dentro do próprio veículo da vítima. O automóvel foi localizado no bairro Guaraituba, em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba. Fábio era gerente comercial de uma loja de móveis e desapareceu no dia em que foi buscar uma bombinha de asma para o filho de oito anos. 

Para a polícia, a vida secreta levada pelo gerente comercial pode ter motivado o seu assassinato. Contudo, até o momento, as investigações não apontaram um culpado pela morte do gerente.

Confira mais detalhes sobre os casos na reportagem:

Valentina de Fátima Vieira – 2017

Em 2017, Valentina, de apenas um ano, apresentou sintomas de gripe e foi encaminhada a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no bairro Boqueirão, em Curitiba.  O quadro de gripe piorou rapidamente e a criança não resistiu. O diagnóstico apontou que ela estava com H1N1.

Um dia depois do velório e sepultamento, o corpo da menina foi roubado do cemitério. Até o momento os culpados não foram localizados.

Confira mais detalhes sobre o caso na reportagem:

Beatriz Pacheco – 2012

Em junho de 2012, Beatriz Pacheco foi morta. O crime aconteceu no município de Sarandi, em Maringá. Na época do crime, a menina tinha apenas 11 anos. A única testemunha que viu o rosto do suspeito foi um primo de Beatriz, que na época tinha nove anos. Segundo a testemunha, um homem passou na rua e ofereceu dinheiro para eles. Em troca, eles teriam que cuidar do cavalo do homem. A menina aceitou e, no dia seguinte, Beatriz foi encontrada morta em um matagal. Segundo a polícia, a vítima foi abusada sexualmente.

Confira mais detalhes sobre o caso na reportagem:

Amanda Rossi – 2007

A jovem Amanda Rossi foi morta em outubro de 2007. O corpo da jovem, de 22 anos, foi encontrado na casa de máquinas da piscina da universidade onde ela estudava, em Londrina. Três pessoas estão presas por participarem do crime: Dayane de Azevedo, Alan Aparecido Henrique e Luiz Vieira da Rocha. Durante os depoimentos, um deles apontou que uma professora poderia ser a mandante do crime. Contudo, o Ministério Público do Paraná (MPPR) informou que não existem provas suficientes para incriminá-la.