Crimes sem solução: relembre os casos de grande repercussão no Paraná
No Paraná existem diversos crimes sem solução, há casos como o da estudante Amanda Rossi, que foi morta em 2007 e desde então não há resposta de quem mandou matar a jovem. Já o caso de Beatriz Pacheco segue sem explicação desde 2012, a menina foi morta e abusada sexualmente e seu corpo foi achado em um matagal. Relembre abaixo os crimes de maior repercussão do Paraná que ainda estão sem solução.
Felipe Rodrigues de Oliveira – 2017
Felipe Rodrigues de Oliveira era vendedor de churros. Ele reagiu a um assalto e foi baleado. Felipe tinha 26 anos quando foi morto.
O crime aconteceu no dia 3 de julho de 2017, em Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba. O suspeito se aproximou do ponto de venda de churros e anunciou o assalto, mas Felipe tinha apenas R$ 20 no caixa. Irritado, o homem exigiu as chaves do carro da vítima. Felipe não aceitou entregar as chaves e o suspeito o agrediu e atirou no seu rosto. Após assassinar o vendedor, o assaltante fugiu a pé.
Quatros anos se passaram e, até agora, a família não teve respostas de quem matou Felipe Rodrigues de Oliveira. De acordo com a polícia, a delegacia responsável pelo caso passou por uma troca de delegados, mas segue investigando.
Nicolle Fernandes Ribeiro – 2020
Nicole Fernandes Ribeiro, de apenas nove anos, sentia fortes dores na perna e foi levada a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Alto Maracanã, em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba. A menina foi medicada e liberada. A suspeita é de que ela tenha morrido por negligência médica. A família alega que Nicole foi medicada com uma injeção indicada para crianças maiores de 14 anos. O caso aconteceu em agosto de 2020 e até hoje não há respostas.
A Polícia Científica informou à produção do Balanço Geral Curitiba que “não há prazos específicos para a conclusão de laudos. Os procedimentos periciais variam de acordo com a complexidade do caso”.
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Guilherme Grabarski – 2021
Guilherme Grabarski, de 24 anos, sofreu um atentado. Ele foi seguido e baleado quando saia do trabalho. O crime aconteceu em abril de 2021, no bairro Ecoville, em Curitiba. Mais de oito tiros foram disparados contra o veículo da vítima. O jovem trabalhava no ramo das criptomoedas e, por isso, a polícia acredita que o motivo do crime esteja relacionado com dinheiro. Após o atentado, Guilherme ficou 45 dias internado.
De acordo com o advogado da família, a vítima não trabalhava com o consumidor final. O jovem era responsável apenas pela parte administrativa, ou seja, ele não tinha acesso às criptomoedas.
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Fábio Royer – 2018
Em julho de 2018, Fábio Royer, de 42 anos, foi assassinado e seu corpo foi encontrado carbonizado dentro do próprio veículo da vítima. O automóvel foi localizado no bairro Guaraituba, em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba. Fábio era gerente comercial de uma loja de móveis e desapareceu no dia em que foi buscar uma bombinha de asma para o filho de oito anos.
Para a polícia, a vida secreta levada pelo gerente comercial pode ter motivado o seu assassinato. Contudo, até o momento, as investigações não apontaram um culpado pela morte do gerente.
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Valentina de Fátima Vieira – 2017
Em 2017, Valentina, de apenas um ano, apresentou sintomas de gripe e foi encaminhada a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no bairro Boqueirão, em Curitiba. O quadro de gripe piorou rapidamente e a criança não resistiu. O diagnóstico apontou que ela estava com H1N1.
Um dia depois do velório e sepultamento, o corpo da menina foi roubado do cemitério. Até o momento os culpados não foram localizados.
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Beatriz Pacheco – 2012
Em junho de 2012, Beatriz Pacheco foi morta. O crime aconteceu no município de Sarandi, em Maringá. Na época do crime, a menina tinha apenas 11 anos. A única testemunha que viu o rosto do suspeito foi um primo de Beatriz, que na época tinha nove anos. Segundo a testemunha, um homem passou na rua e ofereceu dinheiro para eles. Em troca, eles teriam que cuidar do cavalo do homem. A menina aceitou e, no dia seguinte, Beatriz foi encontrada morta em um matagal. Segundo a polícia, a vítima foi abusada sexualmente.
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Amanda Rossi – 2007
A jovem Amanda Rossi foi morta em outubro de 2007. O corpo da jovem, de 22 anos, foi encontrado na casa de máquinas da piscina da universidade onde ela estudava, em Londrina. Três pessoas estão presas por participarem do crime: Dayane de Azevedo, Alan Aparecido Henrique e Luiz Vieira da Rocha. Durante os depoimentos, um deles apontou que uma professora poderia ser a mandante do crime. Contudo, o Ministério Público do Paraná (MPPR) informou que não existem provas suficientes para incriminá-la.
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