Caso Larin: Última audiência de custódia acontece nesta terça-feira (13)

Publicado em 14 jun 2022, às 13h06. Atualizado em: 15 jun 2022 às 09h22.

Nesta terça-feira (14), às 16h, acontece a última audiência de custódia sobre o assassinato de Larin Kathleen Oliveira da Silva. A jovem, de 22 anos, foi morta em Bandeirantes, norte do Paraná, em novembro de 2022. O principal suspeito é o ex-namorado, Fernando Amaro, de 24 anos.

Fernando foi denunciado pelo Ministério Público do Paraná por homicídio triplamente qualificado. Ele, que está preso há oito meses em Londrina, deve ser ouvido por videoconferência. Na audiência desta terça (14), é decidido se o homem irá ou não a júri popular.

De acordo com a família de Larin, a jovem estava grávida quando foi morta. Entretanto, o Instituto Médico Legal (IML) não localizou feto. A Polícia Civil não confirma a suspeita de que ele tenha sido arrancado do corpo da mulher.

“Eu só peço que tenha justiça, que a morte dela [Larin] não fique por isso. Porque a minha família está destruída. A minha família foi destruída”,

conta Larissa de Oliveira, irmã de Larin.

Atualização: Uma testemunha não foi localizada e Fernando Amaro não prestou depoimento. A audiência foi remarcada para o dia 23 de junho.

O caso

A jovem desapareceu de dia 12 de novembro de 2021. Imagens de câmeras de segurança da fábrica onde ela trabalhava registraram os últimos momentos dela antes do desaparecimento. Na noite do dia 15, um morador da cidade, ao sentir um forte odor, encontrou o corpo de Larin.

O principal suspeito de ter cometido o crime é o ex-namorado dela, Fernando Amaro, de 24 anos. Em áudios trocados com uma amiga, Larin aparece falando que o ex-companheiro não desejava o bebê, duvidava da paternidade e pedia que ela abortasse.

No dia 17, durante uma passeata feita por amigos e familiares da vítima pedindo por justiça, Fernando foi localizado saindo de um escritório de advocacia e foi espancado pelos participantes. Policiais socorreram o homem, o encaminharam para a delegacia de Bandeirantes e, depois, para um presídio de Londrina. Ele permanece preso há oito meses.