Caso Ísis: prima confirma gravidez e diz que jovem não queria abortar a criança
Prima disse em entrevista para a RICtv que Ísis Mizerski falou antes de desaparecer que o vigilante sugeriu para ela abortar a criança
Uma prima de Ísis Victória Mizerski, jovem que está desaparecida há 22 dias em Tibagi, nos Campos Gerais do Paraná, contou detalhes da gravidez da adolescente e sobre o relacionamento com o vigilante Marcos Vagner de Souza.
Em entrevista para a RICtv Curitiba, a testemunha que não quis se identificar revelou que conversou com Ísis e que a prima tinha certeza que estava grávida.
“Ela me contou que queria ter o bebê. Eu até brinquei com ela que a gente podia fazer um chá revelação, a gente estava até combinando de escolher os nomes. A gente ia fazer uma lista, mas não deu tempo”.
Além disso, a prima alegou que Ísis Victória não queria abortar a criança e contou também que o vigilante teria indicado um remédio para adolescente.
“Ele tinha achado uma mulher que tinha um remédio, alguma coisa, que ela poderia beber para abortar a criança. A Ísis me contou e me falou ‘eu não vou tomar’. Porque ela estava com medo que ele fosse envenenar ela, alguma coisa assim. E eu concordei com ela”.
Novo suspeito de desaparecimento da jovem surge após 22 dias
Passados 22 dias do desaparecimento da adolescente Ísis Victória Mizerski, surge um novo suspeito de envolvimento com o caso. Esse suspeito é um vigilante que residiu por pouco tempo em Tibagi e supostamente teria ajudado Marcos Vagner de Souza, preso desde o início das investigações, a sumir com a jovem.
Esse novo suspeito segundo trabalhou com Marcos fazendo segurança em festas e eventos na cidade. E a RICtv descobriu que ele deixou diversas dívidas na cidade, inclusive no hotel onde ele estava hospedado. Além disso, ele teria deixado Tibagi exatamente no dia do desaparecimento da adolescente.
Suspeito deixou dívidas no comércio da cidade
O dono de um restaurante ouvido pela reportagem conta que passou a desconfiar desse vigilante quando ele se recusou a pagar o que devia ao comerciante. Apenas nesse restaurante o suspeito deixou uma dívida de R$ 235.
“Chegou o dia dele me pagar e ele disse que não tinha dinheiro. Daí eu fui levantando a ficha dele com um e com outro e fiquei sabendo que ele estava devendo em vário lugares aqui na cidade, e que eu era mais um. Aí no dia 6 eu fui procurar por ele no mercado e ele não estava lá. Foi nesse dia, 6 de junho, no dia que a Ísis desapareceu, que eu não tive mais nenhum contato com ele”, conta.
O sumiço desse homem causou estranheza ainda no supermercado em que ele também trabalhava como segurança. Isso porque ele faltou ao trabalho exatamente no dia 6 de junho. E entrou em contato dois dias depois pedindo que o salário que ele tinha direito fosse depositado no banco, já que ele não voltaria mais para a cidade.
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