Caso Ísis: moradores marcam passeata e bombeiros fazem buscas no Rio Tibagi
A adolescente desapareceu no dia 6 de junho de 2024, em Tibagi, nos Campos Gerais do Paraná
Moradores de Tibagi, nos Campos Gerais do Paraná, marcaram uma passeata para o próximo sábado (29) em prol das buscas por Ísis Victória Mizerski, jovem que está desaparecida há 20 dias.
O Corpo de Bombeiros concluiu as buscas no local onde o celular da jovem emitiu o último sinal. Contudo, nesta quarta-feira (26) os bombeiros realizam buscas nas proximidades do Rio Tibagi.
Desaparecimento de jovem completa 20 dias
Nesta quarta-feira (26) completa 20 dias que Ísis Victoria Mizerski, de 17 anos, está desaparecida. A adolescente desapareceu no dia 6 de junho de 2024, em Tibagi, nos Campos Gerais do Paraná, após sair de casa para encontrar um homem, de aproximadamente 35 anos. A jovem estaria grávida do rapaz e marcou o encontro para discutir sobre a gestação.
Quem é o homem com quem Ísis tinha um relacionamento
Marcos Vagner de Souza, conhecido como Marcos Rone, é casado, pai de três filhos e trabalha como vigilante. Ele teria admitido o relacionamento amoroso com Ísis e contou que viveu apenas um ‘lance’ extraconjugal com a adolescente, no momento em que estava separado da esposa. Em mensagens, o homem chegou a relatar que não via Ísis desde o início de maio. Já familiares da adolescente repassaram poucas informações sobre o relacionamento da adolescente com o suspeito.
A residência de Ísis fica a cerca de 1,7 km da casa onde Marcos morava. Após o desaparecimento, o homem não foi mais visto no local e se entregou à polícia no dia 17 de junho em Francisco Beltrão, a mais de 400 km de Tibagi, onde possui familiares.
Mensagem de Ísis para a mãe
No mesmo dia em que Ísis desapareceu, uma mensagem foi enviada do celular da adolescente para a mãe e apagada logo em seguida. Segundo a Polícia Civil do Paraná (PCPR), a mensagem continha a localização atual da adolescente, às 18h15, do dia 6 de junho.
O delegado Jonas Avelar revelou em entrevista que a atitude de enviar a localização pode indicar que a adolescente sentia algum risco. Esta foi a última comunicação entre Ísis e um familiar.
Também não é possível afirmar se foi Ísis quem apagou a mensagem ou se o conteúdo foi excluído a mando de alguém.
Sinal do celular em matagal
Logo após a mensagem com a localização ser apagada, o telefone celular de Ísis foi desligado. Segundo a investigação, o último local onde o aparelho telefônico da adolescente emitiu sinal é em um matagal, em Telêmaco Borba, a cerca de 40 km de Tibagi.
A investigação também revelou que nos dois dias seguintes ao desaparecimento de Ísis (7 e 8 de junho), o suspeito Marcos Rone esteve na região onde o celular da adolescente emitiu sinal. Porém, ainda não se sabe o motivo pelo qual o vigilante esteve no local.
Surge um novo suspeito
Na segunda-feira (17), um novo suspeito de envolvimento no desaparecimento da jovem Ísis apareceu, após duas testemunhas afirmarem que viram a jovem perto do carro de um ex-namorado, que estava preso. Elas alegam que ele já havia tentado matar a adolescente anteriormente.
Em entrevista para o Balanço Geral Curitiba, o ex nega envolvimento no caso e explica que foi preso por descumprir uma medida protetiva obtida pela menina.
“Ela foi atrás de mim e da minha atual mulher e quebrou o carro. Eu então fui atrás dela a pé, quando ela caiu e se machucou. Aí que ela conseguiu a medida. Já fui condenado e já paguei na prisão”, explicou.
Principal suspeito se entrega à polícia
O principal suspeito de envolvimento no desaparecimento da jovem se apresentou a Polícia Civil do Paraná na noite da segunda-feira (17). O vigilante Marcos Vagner de Souza, que era considerado foragido, se apresentou na sede da polícia de Francisco Beltrão, por volta das 20h.
Conforme o delegado Ricardo Moraes Farias dos Santos, da 19ª Subdivisão Policial, as autoridades haviam expedido um mandado de prisão temporária de 30 dias contra o suspeito. O homem, que é casado e pai de três filhos, não retornou para casa desde o dia do desaparecimento da adolescente.
Moradores desmentem versão de suspeito pelo desaparecimento da jovem
Os moradores da Vila São José, em Tibagi, local em que o suspeito pelo desaparecimento de Ísis Victoria Mizerski afirma ter deixado a jovem, desmentem a versão do homem que foi preso na segunda-feira (17). De acordo com os moradores ouvidos pela equipe da RICtv, a adolescente não esteve no bairro na noite em que desapareceu, ao contrário do que afirma o vigilante Marcos Vagner de Souza.
Uma dessas moradoras, chamada Vanessa, também trabalha no próprio bairro, que é formado por apenas nove quarteirões, afirma que Ísis não esteve no local no dia do desaparecimento.
Suspeito esteve em matagal onde celular de jovem emitiu último sinal
O delegado Jonas Avelar, da Polícia Civil do Paraná, que acompanha o caso do desaparecimento da jovem Ísis Victoria Mizerski, em Tibagi, revelou detalhes da investigação. De acordo com o agente, o principal suspeito, que está preso, foi a última pessoa a se encontrar com a adolescente antes do sumiço, além disso, a quebra de sigilo do aparelho telefônico revela que o vigilante esteve no matagal onde o celular da garota emitiu o último sinal.
Família oferece recompensa por informações
Uma familiar de Ísis publicou na terça-feira (18) que oferece recompensa de R$ 1 mil para qualquer informação sobre o paradeiro da adolescente.
Mensagens revelam contradição de suspeito pelo desaparecimento de Ísis
Na quarta-feira (19), a equipe da RICtv esteve no município onde a menina foi vista pela última vez e conversou com familiares. Em novas mensagens, mostradas por moradores, o suspeito Marcos Vagner de Souza se contradiz.
Um tio de Ísis mostrou no celular uma troca de mensagens com Marcos, no dia 6 de junho. A jovem saiu de casa no início da noite do mesmo dia e foi flagrada por uma câmera de segurança às 18h15. Mais tarde, por volta das 23h22, o tio de Ísis questionou o vigilante em um aplicativo de mensagens.
“Minha sobrinha está grávida de você e contou que você falou para tirar o filho, e ela sumiu hoje… Eu tô indo na polícia resolver isso”, escreveu o tio. Na sequência, o principal suspeito respondeu “como assim”. E depois, ao ser informado novamente do desaparecimento, contou que “não estou sabendo nada irmão”.
Mais tarde, já na madrugada do dia 7 de junho, o tio voltou a questionar o suspeito, que tinha revelado que a última vez que encontrou Ísis era em maio. Porém, durante a investigação, Marcos revelou que esteve com Ísis na noite do dia 6 de junho.
Moradores se unem nas buscas pela jovem desaparecida
Moradores de Tibagi, nos Campos Gerais do Paraná, se uniram para ajudar nas buscas por Ísis Victoria Mizerski, jovem de 17 anos. Eles foram para as áreas de matas a fim de encontrar a adolescente.
Além disso, os moradores estão procurando nas casas onde o vigilante Marcos Vagner de Souza alega que deixou Ísis no dia 6 de junho, dia em que a jovem desapareceu.
Sogro diz que foi agredido por vigilante e quer a filha longe dele
O sogro do vigilante Marcos Vagner de Souza, principal suspeito do desaparecimento da jovem Ísis Victoria Mizerski revelou na quinta-feira (20) que já foi agredido pelo genro e que o que bem longe da filha.
Em entrevista para a RICtv, Argeu Araújo Campos contou que as agressões de Marcos poderiam ter tirado a sua vida. “Ele fez uma agressão pesada que quase me matou. Ele jogou uma banqueta na minha cabeça e eu desmaiei”, contou.
Principal suspeito já assassinou mulher
Com a prisão do vigilante Marcos Vagner de Souza, principal suspeito do desaparecimento da jovem Ísis Victoria Mizerski, em Tibagi (PR), outras pessoas criaram coragem para denunciá-lo por outros crimes. Em entrevista à RICtv, uma testemunha afirmou que Marcos teria assassinado uma mulher.
Segundo a testemunha, o crime aconteceu em 2016, quando a amiga, chamada Tati, morreu. Além disso, a mulher disse que a morte de Tati há semelhanças com o desaparecimento de Ísis.
Cheiro forte na região de busca chama atenção da polícia
Um cheiro forte na região de busca pela jovem Ísis Victoria Mizerski, de 17 anos, que está desaparecida há 14 dias, chamou atenção das equipes da polícia e dos cães farejadores que estavam auxiliando na procura, na quinta-feira (20).
Suspeito troca defesa pela 2ª vez
O vigilante e principal suspeito, Marcos Vagner de Souza está preso em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná, e trocou de advogado pela segunda vez. De acordo com a RICtv Curitiba, esse é o terceiro advogado a defender o suspeito. A defesa trabalha para pedir a liberdade do vigilante.
Bombeiros concluem buscas em área onde celular da jovem emitiu sinal
O Corpo de Bombeiros concluiu as buscas na área de mata onde o celular de Ísis Victória Miserski emitiu sinal. De acordo com o tenente Fidalgo, dos bombeiros, apesar disso, a equipe vai auxiliar a Polícia Civil em áreas onde as investigações apontarem que há indícios da adolescente estar.
Vigilante diz que Ísis Victória pediu R$ 2 mil no dia que desapareceu
Três dias antes de ser preso, Marcos Vagner de Souza contou detalhes de como conheceu a adolescente. Em entrevista cedida pela Rádio Itay ao Grupo RIC, o vigilante contou que conheceu Ísis em baladas e que procurou a jovem desaparecida depois que tinha se separado da mulher.
“Eu a conheci em festas e baladas. Em abril deste ano eu me separei da minha esposa e a procurei. Começamos a conversar e conversamos. Acabamos ficando uma vez e depois não conversamos mais. Então ela me contou que estava grávida e que não sabia quem era o pai e precisava conversar comigo”.
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