Caso Ísis: nova área de buscas por corpo de jovem equivale a 21 campos de futebol

Policiais e bombeiros participam da operação em área localizada entre Telêmaco Borba e Tibagi; jovem Ísis Miserski está desaparecida há cinco meses

por Guilherme Becker
com informações de Leonardo Gomes, da RICtv
Publicado em 5 nov 2024, às 11h24.
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O Corpo de Bombeiros, a Polícia Militar e a Polícia Civil do Paraná (PCPR) retomaram nesta terça-feira (5) as buscas pela jovem Ísis Miserski, desaparecida há cinco meses. A nova operação foi determinada após laudos apontarem vestígios de solo no carro de Marcos Vagner de Souza, suspeito de envolvimento no crime.

Buscas por Ísis Minerski foram retomadas nesta terça-feira (5)
Buscas por Ísis Minerski foram retomadas nesta terça-feira (5) (Foto: RICtv)

O material apontado nos laudos é compatível com o solo de uma área localizada entre as cidades de Telêmaco Borba e Tibagi, nos Campos Gerais do Paraná. O local indicado é de 15 hectares, o que equivale a cerca de 21 campos de futebol. Nesta área, foram registrados 21 pontos onde os celulares de Marcos e Ísis podem ter emitido sinal.

As novas buscas tiveram início na manhã desta terça (5) e devem continuar até quinta-feira (7), independente das condições climáticas.

Relembre o Caso Ísis

A adolescente Ísis Victoria Mizerski, de 17 anos, está desaparecida desde o dia 6 de junho de 2024, quando saiu de casa, a princípio, para encontrar um homem. Desde então, as forças policiais estão à procura da adolescente. A polícia acredita que ela foi se encontrar com o vigilante Marcos Wagner de Souza, que está preso. 

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Ísis está desaparecida desde o dia 6 de junho, quando se encontrou com Marcos Wagner (Foto: Redes Sociais/PCPR)

Marcos teve um relacionamento extraconjugal com Ísis. Ele disse antes de ser preso que a conheceu em uma das festas onde trabalhava. Além disso, confirmou que se encontrou com a jovem para falar sobre gravidez. 

Marcos Wagner foi preso temporariamente no dia 17 de junho, quando se apresentou às autoridades. Conforme a Polícia Civil do Paraná (PCPR), com a conclusão do inquérito policial, Marcos foi indiciado por homicídio qualificado por motivo torpe, por dissimulação, feminicídio, aborto sem consentimento da gestante e ocultação de cadáver.

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