Três brasileiros morrem em grave acidente na França; saiba quem são as vítimas
O carro em que os brasileiros estavam bateu contra uma árvore; velocímetro travou em 180 km/h, segundo as autoridades francesas
Três brasileiros e um cabo-verdiano que estavam juntos em um carro morreram em um grave acidente de trânsito na França, na madrugada da última segunda-feira (16). Todas as vítimas trabalhavam na construção civil e trafegavam por uma estrada da cidade de Saône em um Passat.
O motorista perdeu o controle do veículo, que, desgovernado, bateu em uma árvore e teve o motor lançado para fora do carro. De acordo com as autoridades francesas, o velocímetro travou em 180 km/h em uma estrada onde o limite de velocidade é de 50 km/h.
Os ocupantes do carro morreram na hora. As vítimas são os brasileiros:
- – Danílson de Souza Amaro, de 32 anos
- – Alexander Borges dos Santos, de 41 anos
- – Denivan de Paula Roberto, 41 anos
A quarta vítima, Osvaldo Lima Monteiro, de 54 anos, é de Cabo Verde.
Três brasileiros que morreram em acidente na França moravam juntos
Os três brasileiros moravam juntos, a cerca de 300 metros do local onde ocorreu o acidente, segundo as autoridades francesas.
Amaro era pedreiro. Nascido na cidade cearense de Mauriti, morava na Europa há mais de três anos, segundo familiares. Chegou a viver em Portugal, mas depois se fixou na França. Ele deixa mulher e dois filhos, de 6 e 11 anos.
Santos era pintor. Nascido em Goiânia, morava na Europa desde 2022 – assim como Amaro, chegou a viver em Portugal e depois foi para a França. Era casado e tinha três filhos.
Roberto também era pedreiro. Nascido em Brasília, morava na cidade goiana de Iporá quando se mudou para a França, em setembro de 2022. Era casado e tinha filhos. A mulher, Domingas, e o filho mais novo estavam na França com ele, para juntos comemorarem seu aniversário – Roberto completaria 42 anos no dia 27.
As autoridades francesas investigam as causas do acidente, mas o mais provável é que o motorista tenha perdido o controle do veículo em função da alta velocidade em que trafegavam.
As famílias estão fazendo uma vaquinha para trazer os corpos para o Brasil – isso deve custar até R$ 100 mil.
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