Suspeito de matar comparsa nega assassinato por traição na Grande Curitiba

A suspeita é de que a vítima teria se envolvido com a esposa do atirador. O caso segue em investigação; confira os detalhes abaixo!

por Jonathas Bertaze
com informações de Marcelo Borges e Leonardo Gomes, da RICtv
Publicado em 17 out 2024, às 19h57.
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Geremias Bispo Raimundo, de 20 anos, foi morto a tiros no bairro Rio Pequeno, em São José dos Pinhais, na noite de terça-feira (15). O crime, inicialmente tratado como um possível acerto de contas envolvendo uma suposta traição, está sob investigação da Delegacia de São José dos Pinhais, e o principal suspeito, Luiz Henrique, conhecido como DG, nega envolvimento.

Suspeito de matar comparsa nega assassinato por traição na Grande Curitiba
Traição pode ter motivado assassinato em São José dos Pinhais (Foto: reprodução / RICtv)

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Fábio Machado, a vítima foi atingida enquanto estava com a motocicleta de um amigo. Testemunhas no local afirmaram ter reconhecido DG como o autor dos disparos, mencionando que o crime teria sido motivado por uma suposta traição envolvendo a esposa do atirador com a vítima. DG e Geremias seriam amigos e atuavam juntos no tráfico de drogas na região.

Entretanto, em entrevista à RICtv, a advogada de DG nega qualquer participação do suspeito no crime. Segundo ela, DG não conhecia a vítima. Em depoimento à Polícia Civil, Luiz Henrique optou por ficar em silêncio, limitando-se a expressar posição por meio da defesa.

“Não estamos falando de crime passional. Luiz é casado, tem esposa. Referente ao homicídio, ele nega qualquer participação”, disse a advogada de DG.

A investigação também considera outros fatores. Cofnorme a RICtv, Geremias tinha uma ficha criminal extensa, com passagens por tráfico de drogas e roubo. O suspeito, DG, também teria envolvimento com o tráfico na mesma região de Geremias, que é conhecida pela presença de organizações criminosas.

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O delegado da Polícia Civil do Paraná (PCPR) Fábio Machado afirma que, apesar do silêncio do suspeito, a polícia está convencida que DG é o autor do crime. Testemunhas relataram que se sentem intimidadas, o que pode dificultar o andamento da investigação. Segundo o delegado, a motivação do homicídio ainda precisa ser esclarecida, e a polícia não descarta outras possibilidades.

“Conseguimos chegar ao autor dos fatos. A testemunha veio para a delegacia, foi trazida para depor aqui na delegacia. O autor dos fatos liga para a testemunha a ameaçando, tentando coagir para que ela não depusesse, mas sim, ele foi reconhecido e o fato foi esclarecido. Estamos agora tentando entender por qual motivo o autor dos fatos teria cometido o crime de maneira tão brutal e covarde”, disse o delegado.

Fora do período de flagrante, DG responderá ao processo em liberdade. A polícia espera concluir a investigação nos próximos dias e solicita a colaboração de testemunhas com informações que possam ajudar a esclarecer o crime.

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