Suspeito de matar comparsa nega assassinato por traição na Grande Curitiba
A suspeita é de que a vítima teria se envolvido com a esposa do atirador. O caso segue em investigação; confira os detalhes abaixo!
Geremias Bispo Raimundo, de 20 anos, foi morto a tiros no bairro Rio Pequeno, em São José dos Pinhais, na noite de terça-feira (15). O crime, inicialmente tratado como um possível acerto de contas envolvendo uma suposta traição, está sob investigação da Delegacia de São José dos Pinhais, e o principal suspeito, Luiz Henrique, conhecido como DG, nega envolvimento.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Fábio Machado, a vítima foi atingida enquanto estava com a motocicleta de um amigo. Testemunhas no local afirmaram ter reconhecido DG como o autor dos disparos, mencionando que o crime teria sido motivado por uma suposta traição envolvendo a esposa do atirador com a vítima. DG e Geremias seriam amigos e atuavam juntos no tráfico de drogas na região.
Entretanto, em entrevista à RICtv, a advogada de DG nega qualquer participação do suspeito no crime. Segundo ela, DG não conhecia a vítima. Em depoimento à Polícia Civil, Luiz Henrique optou por ficar em silêncio, limitando-se a expressar posição por meio da defesa.
“Não estamos falando de crime passional. Luiz é casado, tem esposa. Referente ao homicídio, ele nega qualquer participação”, disse a advogada de DG.
A investigação também considera outros fatores. Cofnorme a RICtv, Geremias tinha uma ficha criminal extensa, com passagens por tráfico de drogas e roubo. O suspeito, DG, também teria envolvimento com o tráfico na mesma região de Geremias, que é conhecida pela presença de organizações criminosas.
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O delegado da Polícia Civil do Paraná (PCPR) Fábio Machado afirma que, apesar do silêncio do suspeito, a polícia está convencida que DG é o autor do crime. Testemunhas relataram que se sentem intimidadas, o que pode dificultar o andamento da investigação. Segundo o delegado, a motivação do homicídio ainda precisa ser esclarecida, e a polícia não descarta outras possibilidades.
“Conseguimos chegar ao autor dos fatos. A testemunha veio para a delegacia, foi trazida para depor aqui na delegacia. O autor dos fatos liga para a testemunha a ameaçando, tentando coagir para que ela não depusesse, mas sim, ele foi reconhecido e o fato foi esclarecido. Estamos agora tentando entender por qual motivo o autor dos fatos teria cometido o crime de maneira tão brutal e covarde”, disse o delegado.
Fora do período de flagrante, DG responderá ao processo em liberdade. A polícia espera concluir a investigação nos próximos dias e solicita a colaboração de testemunhas com informações que possam ajudar a esclarecer o crime.
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