Homem que matou pai a facadas não se arrependeu do crime
Preso após esfaquear o pai e o irmão mais novo, suspeito do crime chegou a afirmar que não tinha família ao ser interrogado
O homem que foi preso após assassinar o próprio pai, no sábado (12), em Colombo, Região Metropolitana de Curitiba, não demonstrou arrependimento ao depor ao delegado que investiga o crime. De acordo com a Polícia Civil do Paraná (PCPR), o autor do crime chegou a declarar que não tinha família após a prisão.
Usuário de drogas, o suspeito, que tem 30 anos, esfaqueou o pai e o irmão mais novo depois de ser impedido de sair de casa. Conforme os familiares da vítima, o comerciante Fábio Aparecido de Oliveira, de 53 anos, havia trancado o portão para evitar que o filho comprasse drogas. Isso porque o filho havia voltado para casa recentemente, após ter sido internado em uma clínica para se livrar do vício.
Conforme a PCPR, o filho então se revoltou e golpeou o pai com duas facadas, atingindo o peito e o pescoço da vítima. Em seguida, ele também feriu o irmão antes de fugir. Na fuga, o suspeito jogou a faca utilizada no crime em um bueiro. Entretanto, tanto ele quanto a arma foram localizados pela polícia.
Suspeito deve ser indiciado por homicídio e lesão corporal
Preso em flagrante, o suspeito agora deverá ser indiciado por homicídio e lesão corporal com qualificadoras como motivo torpe e impossibilidade de defesa da vítima. “Por enquanto está preso, agora quem vai determinar se ele permanecerá preso é o Poder Judiciário. pela maneira que o crime ocorreu, será qualificado sim”, afirma o delegado Herculano de Abreu.
Leia também:
- Jovem é morta a tiros e viatura da PM sofre acidente ao tentar prender suspeitos
- PCPR procura por motorista de van que causou acidente com morte de motociclista
A outra vítima do ataque, o irmão do autor, já recebeu alta. De acordo com um familiar, o comerciante assassinado, que era dono de uma gráfica na região, fez tudo o que pode para salvar o filho do vício. “O que o pai e mãe faziam por ele, fizeram de tudo. Internaram ele duas vezes, pagavam caro para internar em uma clínica em São Paulo. Ele ficou quase um ano lá. E então ele diz por delegado que não tinha família”, conta José dos Santos, que lamenta o fim trágico dessa relação entre pai e filho. “A droga, quando a pessoa não se mata, ela acaba com a família”.
Quer receber notícias no seu celular? Então entre no canal do Whats do RIC.COM.BR. Clique aqui