Homem que matou ex-sogros em Curitiba é denunciado por homicídio
Sérgio Luiz Baduy, de 56 anos, foi denunciado na terça-feira (23) pelo Ministério Público do Paraná (MP/PR) por homicídio qualificado pelo assassinato de seus ex-sogros, Emílio Mandato, de 56 anos, e Lucileia da Cunha, de 52 anos. O crime ocorreu no dia 28 de outubro, no Bairro Alto, em Curitiba.
Baduy chegou a confessar o crime por mensagens de áudio, nas quais afirmou ainda que iria tirar a própria vida, enviadas ao delegado Tito Barichello, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). No entanto, durante seu depoimento, prestado em 5 de novembro, preferiu manter o silêncio.
Ele foi detido no dia 28 de outubro ao ser flagrado na BR-101, na altura de Biguaçu (SC), por policiais rodoviários federais, fugindo. No momento da prisão, Baduy estava com os pulsos cortados e afirmou que tentou cometer suicídio.
Leia também:
- Mulher é atacada pelo marido leva facada no rosto e sobrevive
- Família diz que corpo carbonizado é de jovem que estava sendo ameaçado
- Funcionários de mercado em Londrina são rendidos por assaltantes armados; vídeo
O crime
Conforme a filha do casal morto, ela foi casada com Sérgio Baduy por 10 anos, mas se separou dele há seis meses e voltou a morar com os pais. Dois dias antes dos assassinatos, a mulher conseguiu um novo local para morar com a filha e se mudado.
A suspeita da polícia é de que Sérgio tenha usado uma corda cheia de nós para acessar o quarto do casal durante a madrugada. Emílio, de 56 anos, e Lucileia, de 52 anos, foram mortos a facadas na cama em que dormiam. Os corpos foram localizados pela manhã, depois que a filha do casal foi avisada por um amigo de que o ex-marido havia enviado uma mensagem dizendo para que ela fosse até a residência dos pais com a polícia e que ela teria uma surpresa.
Em conversa com a Polícia Civil antes de ser preso, Baduy confessou que cometeu o crime de forma consciente, disse ter sido injustiçado pelas vítimas, não se mostrou arrependido e ainda ressaltou que “estava para ser preso por causa da porcaria da Lei Maria da Penha”.
Ouça a conversa: