Filha de dono de lanchonete morto pede justiça: "Quero acordar desse pesadelo"
Antonio Gregório de Almeida teria sido empurrado por um motoboy durante uma discussão
A filha de Antônio Gregório de Almeida, de 62 anos, que morreu em consequência de uma briga, na noite deste domingo (19), em Curitiba, desabafou sobre o ocorrido por meio das redes sociais. O empresário trabalhava em sua tradicional lanchonete de cachorro quente, no bairro Uberaba, quando houve um desentendimento entre ele e um motoboy, que faz entregas há muitos anos para o comércio.
Os relatos de quem estava no local são de que, enquanto acontecia uma discussão, o motoboy empurrou Antonio. Ele caiu, bateu a cabeça e não resistiu aos ferimentos. A esposa e a filha, assim como outras testemunhas, presenciaram a cena.
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“Eu jamais vou esquecer a cena de hoje, eu quero acordar desse pesadelo. Pai, me diz que é mentira”, escreveu a filha de Antônio em um perfil de rede social. Ela pede uma resposta das autoridades pela morte do pai. “Justiça vai ser feita, tenho certeza, meu pai”.
O corpo de Antônio será velado na capela do Cemitério Paroquial Colônia Orleans, em Curitiba. O sepultamento está programado para 10h desta terça-feira (21), no mesmo local.
Dono de cachorro quente recebe homenagens nas redes
Antonio era muito conhecido no bairro, por conta da lanchonete, assim como de um carrinho de cachorro quente que mantinha com a família desde a década de 1990. Por meio das redes sociais, muitos clientes do comércio deixaram mensagens de condolências.
“Nao há palavras para externar nossa tristeza nesse momento…que Deus console o coração dos familiares, amigos, funcionários e de toda comunidade que tinha grande apreço pelo Seu Antônio ?”, escreveu uma cliente.
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“Meus sentimentos a toda familia ? sempre foi um homem muito respeitoso e gentil comigo e a minha família a anos, que Deus o receba em seus braços”, postou outra.
E ainda: “Um profissional de altíssima qualidade, que Deus abençoe e dê forças pra família”.
Investigação da morte do dono do cachorro quente
Após a confusão, o motoboy suspeito de empurrar e causar a morte de Antonio fugiu do local. Além disso, uma equipe da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) esteve na casa dele, mas não o localizou. De acordo com as informações preliminares, a motivação do desacordo entre o dono do cachorro quente e o funcionário teria sido um troco.
Uma equipe de resgate chegou a ir até o local para atendimento, mas, devido ao forte impacto na cabeça, o empresário não resistiu. Uma câmera de segurança do comércio, na Avenida Salgado Filho, flagrou o momento da discussão. A polícia analisa as imagens.
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