Advogado é preso por furto em mercado de condomínio de Curitiba; assista
O homem de 39 anos prestou esclarecimentos no 10° DP, pagou fiança e foi liberado pela polícia
Um advogado de 39 anos foi preso em flagrante, neste domingo (26), pelo furto de produtos do mercado de um condomínio no bairro Bacacheri, em Curitiba. Câmeras de segurança flagraram a última ação, pouco antes das 11h da manhã deste domingo. (Assista ao final)
O homem chegou a prestar esclarecimentos no 10° Distrito da Polícia Civil do Paraná (PCPR). O suspeito foi autuado em flagrante por furto qualificado por abuso de confiança. Apesar do flagrante, no entanto, ele pagou fiança de pouco mais de R$ 1,4 mil e deixou o local.
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De acordo com a polícia, o suspeito agia desde março deste ano. Além disso, o prejuízo ao mercado chegaria a cerca de R$ 5 mil neste período.
O vídeo abaixo mostra o momento em que o advogado retira algumas bebidas da geladeira, põe dentro de uma sacola e depois aponta o celular para o produto, como se estivesse registrando o pagamento. No entanto, não passava de fingimento do suspeito, conforme o investigador Henrique, do 10º DP, em entrevista ao RICtv nesta segunda (27).
Assista ao vídeo do momento que o advogado comete o furto
“Ele acaba simulando que está fazendo a compra no mercado do condomínio. É um sistema que não tem nenhum funcionário, um sistema de cartão. Ele acumulou uma dívida de quase R$ 5 mil fazendo esse tipo de furto, de simulação”, declarou o policial.
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A investigação constatou que o homem sempre furtava produtos para fazer churrasco na casa dele, portanto mercadorias como carnes bovinas, cervejas e linguiças. “Dava fim de semana, feriado, ele descia no mercadinho e comprava só coisas pro churrasco. Não trazia um arroz, um feijão, pra dizer que poderia estar fazendo isso por estar com fome. Ele, na verdade, estava fazendo farra com o dinheiro dos outros”, disse Henrique.
Policial relata tentativa de intimidação por parte do advogado
Enquanto estava no distrito policial, o advogado pediu para chamar a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), como uma forma de intimidar a Polícia Civil, conforme o investigador da PCPR. No entanto, conforme as próprias prerrogativas, a entidade não atendeu à solicitação. “Liguei imediatamente e eles falaram que não iriam […] somente se [o caso] fosse no exercício da profissão”.
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