Acusado de matar agente penitenciário de Londrina é condenado a 32 anos de prisão
Após quase 10 horas de julgamento, nesta quinta-feira (16), Eduardo Sena Gonçalves foi condenado a 32 anos de prisão em regime fechado pela morte de Gesiel Araújo Palma. O agente penitenciário tinha 34 quando foi assassinado com quatro tiros, na Avenida das Américas, em Londrina, norte do Paraná, em abril de 2016. Eduardo estava preso desde a época do crime em Piraquara, região metropolitana de Curitiba. O júri aconteceu em Londrina.
Eduardo recebeu pena por homicídio qualificado e associação criminosa. Ele seria a pessoa que efetuou os disparos contra Gesiel, que havia acabado de deixar o plantão na Penitenciária Estadual de Londrina II (PEL 2). A morte teria sido encomendada por uma facção criminosa que tinha o objetivo a execução de agentes penitenciários.
Foram ouvidas oito testemunhas. A decisão do júri popular não foi unânime. Três jurados votaram pela absolvição, enquanto quatro votaram pela condenação. Por este motivo, o advogado de defesa de Eduardo, Alfeu Brassaroto, informou que deve entrar com recurso contra a condenação. Eduardo volta para Piraquara, neste processo.
Mais sete pessoas devem ser julgadas por participação no homicídio. Mário Barbosa, advogado que representa a família de Geisel e o Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen), disse à RIC Record TV Londrina que buscará a condenação dos outros envolvidos.