Tragédia do voo 2283: identificação de vítimas continua, mas em ritmo mais lento
O fato de algumas vítimas terem sido atingidas pelo fogo depois da queda é um fator que dificulta o trabalho, conforme Vladmir Alves dos Reis, diretor do IML de São Paulo
O processo de identificação dos corpos de vítimas do acidente da Voepass continua, mas chega a um momento mais lento, para garantir a precisão, informou o Instituto Médico Legal (IML) nesta terça-feira (13).
“Garanto para vocês que, quando esses corpos forem entregues aos seus familiares, eles vão ter 100% de certeza de que realmente é aquela pessoa. Não liberamos nenhum corpo se não houver certeza absoluta nessa verificação. Por isso, o processo daqui para a frente é um pouco mais lento, minucioso”, afirmou Vladmir Alves dos Reis, diretor IML de São Paulo.
Todas as vítimas passaram por necropsia até domingo (11). Depois, todos os corpos permaneceram à disposição das equipes especializadas para a coleta de exames radiológicos, principalmente da cavidade bucal para que fosse realizada a comparação odontológica com eventuais exames prévios das vítimas do acidente. Também foi realizada a coleta de material biológico para eventual exame de DNA.
Tragédia do voo 2283: vítimas morreram de politraumatismo
A unidade Central do IML de São Paulo permanece trabalhando exclusivamente na identificação dos corpos das vítimas do acidente. O fato de algumas vítimas terem sido atingidas pelo fogo quase seguiu à queda é um complicador.
“Com a labareda, alguns corpos foram queimados, já após as mortes. Hoje, temos a certeza de que todas as vítimas tiveram morte por politraumatismo. Temos a convicção e a certeza científica de que todos morreram de politraumatismo. A aeronave despencou de uma altura de 4 mil metros e, ao atingir o solo, o choque foi muito grande e todos sofreram politraumatismo”, afirmou Reis.
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