Pai da bailarina Magó sofre grave acidente em Mandaguari; ASSISTA A BATIDA
A colisão frontal entre dois automóveis deixou em estado grave o pai da bailarina Magó, assassinada em Maringá, no Noroeste do Paraná, no ano de 2020. O veículo que Maurício Borges, 59 anos, estava foi atingido pelo veículo que vinha no sentido contrário e invadiu sua pista.
ATUALIZAÇÃO – Após três dias internado, o pai da bailarina Magó morreu no hospital. O publicitário chegou a ser internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas não resistiu devido a complicações. A morte foi confirmada na manhã do dia 16 de agosto.
Acidente pai da bailarina Magó
O acidente ocorreu na PR-444, em Mandaguari, no Norte do Paraná; na manhã deste sábado. Câmeras de segurança de uma empresa às margens da rodovia captaram o momento do acidente. É possível ver que o motorista do HB-20 prata invade a pista contrária e atinge de frente o Corolla em que Maurício estava. O Corolla roda na pista, é arremessado para o barranco na lateral da rodovia e capota.
O HB-20 também roda e para no canteiro oposto. Acredita-se que o motorista do HB-20 tenha passado mal ou cochilado no volante.
Ao todo, quatro pessoas se feriram no acidente. Um homem de 28 anos, possivelmente o motorista do HB-20, teve fratura de fêmur e foi levado ao Hospital Bom Samaritano, na cidade. O pai de Magó teve uma fratura ainda mais grave de fêmur. Ele foi intubado ainda no local do acidente e levado de helicóptero à Santa Casa.
Outras duas vítimas leves foram levadas para o Hospital Universitário de Maringá e para o Hospital Bom Samaritano. Em princípio, em ambos os veículos estavam casais (e num deles ainda havia dois cães). As vítimas leves seriam as companherias dos condutores. ainda não há informações sobre o estado de saúde dos cães.
Veja a batida:
Policia fica descontrolado e grita no local do acidente
Durante o atendimento ao acidente, um policial rodoviário federal ficou nervoso e começou a gritar com seu colega de trabalho na rodovia. Todos que estavam em volta ficaram assustados, sem entender inicialmente o que tinha acontecido. Clique aqui para entender o motivo e assistir a gritaria.
Caso Magó
Maria Glória Poltronieri Borges, de 25 anos, a “magó”, como todos a conheciam carinhosamente, foi levada pela mãe até uma chácara em Mandaguari, para ficar sozinha, rezar e se conectar com a natureza. Ela fazia parte de um grupo chamado ‘Memória Ancestral Tribo da Lua’ e iria honrar São Sebastião. O combinado era buscá-la na tarde de domingo (26).
No entanto, a jovem foi vista pela última vez por volta das 16h30 de sábado (25), antes mesmo de montar acampamento. Sua barraca e seus pertences foram encontrados jogados perto de um portão por volta das 17h. Magó só foi encontrada pela própria irmã no dia seguinte, a cerca de 10 metros de uma das trilhas principais nas proximidades de uma cachoeira, que fica a cerca de 800 metros da sede chácara. Ela estava com a própria calcinha enrolada no pescoço.
A perícia constatou que a jovem maringaense foi estuprada e morta por asfixia, causada por estrangulamento com a peça íntima, que foi usada como uma espécie de torniquete.
Flávio Campana, de 40 anos, foi identificado como suspeito do crime. Ele foi preso e indiciado por homicídio qualificado, estupro e ocultação de cadáver.