Pai da bailarina Magó morre no hospital após sofrer acidente, em Mandaguari
O pai da bailarina Magó, Maurício Borges, morreu nesta terça-feira (16) devido a complicações após sofrer um acidente no último sábado (13). O carro do publicitário foi atingido na PR-444, em Mandaguari, na região de Maringá, por um veículo que invadiu a pista contrária. Câmeras de segurança instaladas no local registraram a colisão.
Logo após o acidente, Maurício foi socorrido com dores, mas consciente. O publicitário foi intubado ainda na rodovia e encaminhado para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Durante a internação, o pai de Magó teve uma complicação e não resistiu. O outro motorista que se envolveu no acidente permanece internado em estado grave.
Acidente pai da bailarina Magó
O acidente ocorreu na PR-444, em Mandaguari, no Norte do Paraná, na manhã deste sábado (13). Câmeras de segurança de uma empresa às margens da rodovia captaram o momento da colisão. É possível ver que o motorista do HB20 prata invade a pista contrária e atinge de frente o Corolla em que Maurício estava. O Corolla roda na pista, é arremessado para o barranco na lateral da rodovia e capota.
O HB20 também roda e para no canteiro oposto. Acredita-se que o motorista do Hyundai tenha passado mal ou cochilado no volante. Assista a imagens do acidente:
Caso Magó
Maria Glória Poltronieri Borges, de 25 anos, a “magó”, como todos a conheciam carinhosamente, foi levada pela mãe até uma chácara em Mandaguari, para ficar sozinha, rezar e se conectar com a natureza. Ela fazia parte de um grupo chamado ‘Memória Ancestral Tribo da Lua’ e iria honrar São Sebastião. O combinado era buscá-la na tarde de domingo (26).
No entanto, a jovem foi vista pela última vez por volta das 16h30 de sábado (25), antes mesmo de montar acampamento. Sua barraca e seus pertences foram encontrados jogados perto de um portão por volta das 17h. Magó só foi encontrada pela própria irmã no dia seguinte, a cerca de 10 metros de uma das trilhas principais nas proximidades de uma cachoeira, que fica a cerca de 800 metros da sede chácara. Ela estava com a própria calcinha enrolada no pescoço.
A perícia constatou que a jovem maringaense foi estuprada e morta por asfixia, causada por estrangulamento com a peça íntima, que foi usada como uma espécie de torniquete.
Flávio Campana, de 40 anos, foi identificado como suspeito do crime. Ele foi preso e indiciado por homicídio qualificado, estupro e ocultação de cadáver.