Veja tudo o que se sabe sobre o acidente com o time Coritiba Crocodiles

Três jogadores morreram no acidente, dois deles foram velados nesta manhã (23) no estádio do Couto Pereira

Publicado em 23 set 2024, às 11h49. Atualizado às 12h20.
POST 18 DE 21

O ônibus que levava o time de futebol americano do Coritiba Crocodiles, tombou a caminho do Rio de Janeiro, na manhã deste sábado (21). De acordo com as informações divulgadas, o veículo sofreu o acidente descida da Serra das Araras, em Piraí (RJ), por volta das 10h. No momento do acidente, havia 43 passageiros no ônibus. Três jogadores morreram.

Lucas Padilha, Lucas Castro e Daniel Santos são os jogadores do Coritiba Crocodiles que morreram no acidente com o ônibus do Coritiba Crocodiles (Foto: Reprodução/ Redes Sociais)

Conforme as informações divulgadas, o veículo com a equipe do Coritiba Crocodiles saiu de Curitiba por volta das 20h30 de sexta-feira (20), com destino a capital fluminense, entretanto, a cerca de 100 km do destino, o ônibus sofreu um acidente na BR-116.

Lucas de Castro Rodrigues Barros, de 19 anos, Lucas Padilha, de 42 anos e Daniel Antonio dos Santos, de 44 anos, são as vítimas fatais do acidente. Outras sete pessoas ficaram feridas e foram encaminhadas ao hospital. Cinco delas já receberam alta. De acordo com boletim médico, os dois jogadores que ainda estão em observação estão em estado estável.

Conforme as informações, o time Coritiba Crocodiles jogaria contra o Flamengo Imperadores na tarde de hoje, pelo Campeonato Brasileiro de Futebol Americano. Após a confirmação do acidente, a partida foi cancelada. 

Despedida

O velório dos jogadores Lucas e Daniel foi realizado na manhã desta segunda-feira (23), no Couto Pereira. O corpo de Lucas foi encaminhado ao estado de Goiás, onde reside a sua família, ele deve ser enterrado nesta segunda-feira.

Conforme informações da Prefeitura de Curitiba, Daniel Santos, será enterrado no Cemitério Municipal Água Verde. Lucas Padilha será encaminhado para o crematório Jardim da Saudade, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.

Atletas sobreviventes relatam acidente

De acordo com os relatos dos sobreviventes, a viagem estava tranquila, porém em determinado momento o veículo começou a pegar velocidade e quando os passageiros perceberam o perigo pediram que todos colocassem o cinto de segurança.

“Em algum momento a gente viu que o ônibus começou a pegar mais embalo, descer mais rápido. Começamos a gritar para que se tivesse alguém sem cinto, para que colocasse. O motorista começou a buzinar para os outros veículos saírem, para sinalizar que tinha perdido o freio. Então ele tombou, aparentemente, para minimizar. A gente caiu de prancha e foi escorregando até o barranco”, contou o atleta Felipe Raul Dias.

Atualmente as causas do acidente estão sendo investigadas pelas autoridades do Rio de Janeiro. A princípio, de acordo com o jogador Henrique Pucca, o motorista informou que perdeu o freio e não conseguiu segurar o veículo.

“Foi tudo muito rápido, não conseguimos ver direito o que aconteceu. A gente caiu um por cima do outro, com ferimentos. Graças a Deus, comigo e com meu filho não aconteceu nada. O motorista contou para gente que perdeu o freio, que não conseguiu segurar. A manobra foi acertada, ele acabou jogando o ônibus no barranco, porque era uma serra. A gente poderia capotar na serra, poderia ser muito pior do que foi. Graças a Deus pelas vidas que estão aqui com a gente. Eu agradeço por ter vivido com esses três amigos que se foram”, declarou Pucca.

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