26 mulheres passam mal ao ingerir ‘bebidas batizadas’

por Redação RIC.com.br
Com informações da RIC Record TV
Publicado em 26 nov 2021, às 15h16.

Em um bar localizado no Alto da Glória em Curitiba, uma mulher passou mal após ingerir Gin ‘batizado’. Outros quatro bares da capital também registraram mulheres que passaram mal ao ingerir o drink. Ao todo 26 mulheres foram vítimas da bebida batizada. O Ministério Público está investigando o caso.

Uma amiga de uma das vítimas concedeu entrevista ao Balanço Geral Curitiba e contou os momentos de desespero.

‘A gente chegou lá e eles já deram uma taça de gin com energético e logo em seguida pegamos outro no open bar e foi só isso’

disse a amiga da vítima

Ela explica que não sentiu nada ao ingerir dois copos da bebida, mas que a amiga não conseguia andar nem falar.

“Ela deitou no sofá e disse que estava muito mal e começou a vomitar, e ela não melhorava nunca. Eu pedi ajuda para os seguranças, perguntei se tinha farmácia, eles falaram que não tinha nenhuma por perto. Perguntei de ambulância e bombeiro, mas falaram que não tinha também”

explicou

O advogado Cláudio Junior, responsável pelo estabelecimento localizado no Alto da Gloria, gravou um vídeo falando sobre o caso.

‘Solicitamos a abertura de um inquérito policial para investigar o ocorrido. Todas as imagens de segurança do bar foram disponibilizadas para a polícia civil que cuida do caso. Todas as bebidas do bar são originais, de origem lícita e possuem nota fiscal’

A empresa não comentou sobre a acusação da cliente sobre a omissão de socorro. 

As primeiras investigações descartam o uso da droga “Boa noite Cinderela”.  Análises toxicológicas estão sendo realizadas para identificar quais substâncias foram usadas nas garrafas de gin

Na entrevista, a amiga disse que acredita que a bebida tenha sido adulterada no bar.

“Eu acredito que foi no bar mesmo, por outras pessoas, a gente acha que é algum esquema dos barman’s ou do local’

A Secretaria de Justiça Família e trabalho do Paraná se manifestou nesta semana sobre o caso e alegou que a bebida pode ser falsificada, ou ter sido alterada de forma intencional para drogar vítimas em bares

‘Os bares podem ter comprado sem saber que a bebida era falsifica, afinal estamos perto da fronteira do Paraguai’ disse o secretário Ney Leprevost