Vacina da gripe acaba em dois dias em Curitiba, mas vai ser reposta
O medo das pessoas fez com que a vacinação da gripe em Curitiba atingisse números nunca antes registrados. Em apenas dois dias, a vacinação contra a influenza teve que ser interrompida pela Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba, a partir desta quarta-feira (25), porque as vacinas acabaram. Vale dizer que a vacina contra a gripe não protege contra o novo coronavírus.
Segundo a prefeitura, em dois dias foram vacinadas na cidade cerca de 130 mil pessoas, entre idosos e profissionais de saúde. Este era o público alvo desta primeira fase da campanha. Com isso, os lotes enviados pelo Ministério da Saúde se esgotaram.
O prefeito Rafael Greca disse que já conversou com o ministro da saúde, Luiz Henrique Mandetta, que considerou um êxito o desempenho de vacinação em Curitiba. Apesar disso, Greca solicitou ao ministro o restabelecimento dos estoques para manutenção do serviço na capital.
O Ministério ainda não mandou a totalidade das doses necessárias para toda a primeira fase da campanha, que iria até 15 de abril. Cidades da região metropolitana e outras capitais também interromperam suas campanhas.
Assim que seja restabelecida a distribuição de novos lotes, os pontos de vacinação da capital retomarão o serviço. De acordo com Léia Regina da Silva, coordenadora da central de Vacinas da SMS, a adesão nesses primeiros dias foi muito atípica, devido ao surto do novo coronavírus. “Tudo o que recebemos de vacina foi aplicado”.
Como comparação, no ano passado os quatro primeiros dias para vacinação de idosos registraram cerca de 4,2 mil vacinas por dia. Só no primeiro dia deste ano, foram mais de 43 mil idosos vacinados.