Vacina contra o câncer é produzida; saiba como o imunizante funciona

por Carol Machado
Com informações do R7
Publicado em 7 jul 2022, às 11h26. Atualizado às 11h27.

A cura para o câncer é um tópico em alta na comunidade médica. Recentemente na Inglaterra, o centro de pesquisa médica Clatterbridge Cancer Center, anunciou os resultados iniciais de uma vacina contra o câncer. A vacina é feita com base no DNA dos pacientes.

O imunizante foi desenvolvido pela farmacêutica francesa Tangrene, e usa a mesma tecnologia da vacina anti-covil da AstraZeneca.

De acordo com o portal R7, o DNA do tumor de um paciente é cortado e unido a um vírus inativado, desta forma um microorganismo geneticamente modificado surge. Esse agente é injetado no corpo da pessoa com câncer. O objetivo é estimular o sistema imunológico do paciente, para que produza uma respostas das células, para reconhecimento e destruição das partículas tumorais.

Os médicos garantem que as células cancerígenas são destruídas no estágio inicial, antes que aconteça a formação de um nódulo. Desta forma, diminui a probabilidade do paciente voltar a ter câncer.

“O sistema imunológico pode ver coisas que não podemos ver em exames. É muito mais inteligente que os seres humanos. Se pudermos treinar o sistema imunológico para escolher as células que, de outra forma, levariam a uma recaída em um momento em que nem podemos vê-las, as chances de sobrevivência a longo prazo para nossos pacientes são muito maiores”,

explicou Christian Ottensmeier, professor da Universidade de Liverpool e diretor de pesquisa do Clatterbridge Cancer Center, ao canal de TV britânico SkyNews. 

Os ensaios clínicos foram realizados com dois grupos de oito pacientes com câncer de cabeça e pescoço. De acordo com os relatórios, nenhum paciente que recebeu a vacina teve recaída. Contudo, o tamanho da amostra ainda é pequeno para que exista uma confusão sobre a eficácia da vacina. Mas, os médicos estão otimistas.

“Estou bastante animado com isso. Todos os dados estão apontando na direção certa”,

afirma Ottensmeier.
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