Com novos casos, Saúde de Curitiba orienta vacina contra coqueluche para gestantes
Os bebês menores de 1 ano, especialmente os recém-nascidos e prematuros, são os mais vulneráveis à coqueluche. A vacina que protege contra a doença é administrada pela primeira vez aos 2 meses de idade
Com o aumento de casos, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Curitiba fez um alerta sobre a vacinação contra a coqueluche. A infecção está entre as que podem ser muito graves para os bebês.
A primeira dose da vacina que protege contra a doença é aplicada aos 2 meses de idade. Portanto, para proteger os recém-nascidos, é essencial que gestantes e puérperas (mulheres que tiveram bebês em até 45 dias) sejam imunizadas, alerta a Secretaria. Assim como também orientaram com que os profissionais de saúde, principalmente os que atuam em maternidades e clínicas pediátricas, sejam vacinados.
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“Em adultos, a coqueluche pode ser assintomática e muitas vezes confundida com um resfriado, por apresentar febre baixa e tosse seca”, explica o médico Alcides de Oliveira, diretor do Centro de Epidemiologia da SMS.
Importância da vacina contra a coqueluche
Os mais suscetíveis à coqueluche são as crianças pequenas, menores de 1 ano, principalmente os bebês recém-nascidos e os prematuros.
A vacina pentavalente, que protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e infecções causadas pela bactéria H. influenzae tipo B, tem esquema vacinal de três doses, aplicadas aos 2, 4 e 6 meses de idade. O reforço é aplicado com a vacina DTP, versão do imunizante contra difteria, tétano e coqueluche, aplicada aos 15 meses e outra dose aos quatro anos.
“Antes desse período de imunização, os bebês estão desprotegidos e podem ser contaminados por adultos assintomáticos. Por isso é essencial que a gestante seja imunizada a partir da 20ª semana de gravidez, para garantir proteção ao bebê que vai nascer”, explica Oliveira.
Para adultos, a vacina aplicada é a dTp acelular, disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para gestantes, puérperas (mulheres que tiveram bebês em até 45 dias) e profissionais de saúde. No caso de gestantes, mesmo que a mulher tenha sido vacinada em gestações anteriores, essa vacina deve ser aplicada em cada período gestacional, com o objetivo de garantir a imunidade para a criança.
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