Saiba o que é fibrose pulmonar, doença que causou a morte da cantora Rita de Cássia
A cantora e compositora de forró Rita de Cássia morreu aos 50 anos na noite desta terça-feira (3), em Fortaleza. A artista estava internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital particular e lutava contra um quadro de fibrose pulmonar.
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O Ministério da Saúde define a doença como uma forma crônica e progressiva da pneumonia, de causa desconhecida, que produz fibroses (cicatrizes) nos pulmões. Essas lesões levam ao endurecimento dos tecidos pulmonares e dificultam a respiração.
Os principais sintomas são: tosse (normalmente é seca), falta de ar e fadiga ao realizar pequenos esforços, que e costumam piorar com o passar do tempo. A doença é mais comum em homens com mais de 50 anos e pode estar associada ao tabagismo.
Na maioria das vezes, a evolução da doença é lenta e progressiva, levando à grave insuficiência respiratória
(dificuldade de respirar) e podendo levar à morte. Não existem estudos descrevendo o número de
pacientes acometidos pela doença no Brasil, segundo o Ministério da Saúde.
Atualmente, os tratamentos disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS) para a doença são antitussígenos, morfina,
corticoterapia e oxigenoterapia, além da possibilidade de realização do transplante de pulmão.
Quem foi Rita de Cássia, cantora e compositora de “Meu Vaqueiro, meu peão”
Cearense, nascida em Alto Santo, Rita de Cássia é um dos principais nomes do forró eletrônico, com mais de 500 composições. As canções: “Meu Vaqueiro, meu peão” e “Saga de um Vaqueiro” são alguns dos maiores sucessos interpretados pela artista.
A música “Brilho da Lua” foi sua primeira composição gravada, em 1992, que é interpretada por Eliane. Após decolar na carreira, a cantora chegou a ganhar o prêmio “Destaque da Região Vale do Jaguaribe”, em 1994, como melhor compositora. Na época, ela já estava em 8° lugar entre os melhores compositores do País.