Rinite x Novo Coronavírus: veja as diferenças e se você está no grupo de risco

por Redação RIC.com.br
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Publicado em 5 maio 2020, às 00h00.

Com o surto do novo coronavírus é normal que muitas pessoas confundam os sintomas de Covid-19 com outras patologias como a rinite alérgica. Esta alergia já costumava ser comparada com gripes e resfriados, e com os sintomas do coronavírus não é diferente.

Confira a seguir quais as principais diferenças entre elas, os sintomas de rinite e Covid-19 e se você pode fazer parte do grupo de risco do coronavírus

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Sintomas de rinite

Quem sofre de rinite alérgica precisa redobrar o cuidado durante a pandemia coronavírus. Segundo Maura Catafesta das Neves, doutora em ciências da saúde pelo Departamento de Otorrinolaringologia do HCFMUSP, além de estar mais atentos aos sintomas habituais da alergia e qualquer sinal diferente é preciso cuidar do sistema imunológico, que pode estar mais vulnerável.

Alguns dos principais sintomas de rinite alérgica são:

  • Espirros
  • Congestão nasal
  • Coriza
  • Coceira no nariz, olhos e garganta
  • Irritação nos olhos

Sintomas do coronavírus

O novo coronavírus por sua vez pode apresentar sintomas diferentes da rinite. É importante lembrar que nem sempre os pacientes de Covid-19 apresentam todos estes sintomas. Em alguns casos é possível que não seja detectado nenhum sinal, sendo assim chamado de paciente assintomático

Em meio à uma crise alérgica atente-se aos seguintes sintomas do coronavírus:

  • Tosse
  • Febre alta
  • Fadiga
  • Congestão nasal
  • Coriza
  • Dor de garganta
  • Cansaço
  • Dor de cabeça
  • Diarreia
  • Dificuldade de respirar

Rinite faz parte do grupo de risco do novo coronavírus?

Maura Catafesta das Neves, explica que quem sofre de rinite alérgica não faz parte dos pacientes com doenças crônicas do grupo de risco do novo coronavírus. Ela afirma que “A baixa imunidade local realmente facilita um quadro viral, mas é diferente de colocar pessoas com rinite no grupo de risco, que é uma chance maior de desenvolver casos graves da Covid-19”.