Paraná tem 93 mortos pela covid-19; infectados passam de 1,5 mil
O Paraná tem 1.514 casos de Covid-19 e 93 mortes causadas pela doença. Nas últimas 24 horas, foram 22 confirmações e três mortes em todo o Estado, de acordo com o boletim divulgado pela Secretaria Estadual da Saúde (Sesa), neste domingo (3).
As mortes acontecem em Paranavaí (um homem de 44 anos); em Tamboara (uma mulher de 53 anos); e o médico Milton Luiz Ciappina, 72 anos, de Fazenda Rio Grande, na Região Metropolitana de Curitiba.
Pacientes que moram em outros estados e que tiveram o diagnóstico no Paraná são agora 19. O novo caso é de um morador do município de Pinhalzinho, em Santa Catarina, que recebeu atendimento em Sarandi e teve o diagnóstico confirmado para o novo coronavírus por exame laboratorial. Três residentes de fora do Estado morreram.
Isolamento social
A orientação do Governo do Paraná pelo isolamento social segue até que a pandemia pelo novo coronavírus perca força. Essa decisão se justifica pelas constantes avaliações realizadas por especialistas da área de saúde em parceria com a Sesa.
Em algumas regiões do Estado, como a 14ª Regional de Saúde em Paranavaí, que envolve 57 municípios, há 176 casos confirmados em 21 municípios e oito óbitos de residentes em seis cidades.
“Estamos lutando contra algo não visível. Esse vírus não escolhe lugar de residência, não escolhe idade, nem sexo. E não podemos enfatizar que são os idosos os mais afetados. Vejam os dados em nosso estado, temos mais de um terço de óbitos de pessoas jovens, são 32 óbitos com idade entre 34 e 59 anos”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
As demonstrações de apoio ao isolamento social estão crescendo, como a do Bispo Diocesano de Paranavaí, Dom Mário Spaki, em vídeo disponibilizado pela diocese em que decide manter suspensas as atividades presenciais. “Prorrogo até o dia 15 de maio a suspensão das celebrações públicas da Santa Missa. Estaremos reavaliando dia após dia e se tudo melhorar nós mudaremos imediatamente e voltaremos a celebrar.”
O Bispo justificou a decisão enfatizando que é possível que a doença se espalhe durante as celebrações presenciais. “Mesmo com todos os cuidados, com álcool gel, limpando e usando máscara, faremos aumentar o número de pessoas infectadas e de pessoas hospitalizadas e talvez, faremos até aumentar o número de pessoas mortas”, esclareceu Dom Mário Spaki.