Paraná registra aumento de 336,84% em casos de coqueluche nos últimos cinco anos
Nesta sexta-feira (30) foi confirmada a terceira morte no estado e a segunda de Curitiba em 2024
O Paraná registrou um aumento de 336,84% em casos de coqueluche desde 2020. Devido ao aumento de casos, o Brasil tem passado por um surto da doença.
De acordo com o último perfil epidemiológico da coqueluche, publicado pelo Secretaria de Saúde do Paraná, no dia 28 de agosto, foram registrados 249 casos de coqueluche no estado.
Ao comparar o número com o dos últimos quatro anos no estado, houve um aumento de 192 casos. Em 2020 foram registrados 26 diagnósticos, em 2021, nove ocorrências, em 2022, cinco notificações e em 2023, 17 contaminações.
O último óbito por coqueluche no estado ocorreu em 2019 em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná. Já a última vez que o município havia registrado casos da doença foi em 2020.
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Nesta sexta-feira (30), a Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba confirmou a segunda morte por coqueluche em 2024. A vítima era um bebê, do sexo feminino, de cinco meses, que morreu em decorrência de complicações da doença no último domingo (25).
A primeira morte em Curitiba, também confirmada pela pasta, foi registrada em 18 de agosto e confirmada no último dia 22. O bebê, do sexo masculino, de três meses de idade, havia nascido prematuro, tinha comorbidades e não tinha recebido nenhuma dose da vacina penta.
Já no estado, foi confirmada pela SESA uma morte, em Londrina, Norte do Paraná, de um bebê de seis meses.
Em Quitandinha e Umuarama estão sendo investigados um caso em cada município.
Prevenção
A vacinação é o principal meio de prevenção da coqueluche. Crianças de até 6 anos, 11 meses e 29 dias devem ser vacinadas contra a coqueluche. O Sistema Único de Saúde (SUS) também oferta vacina específica para gestantes e profissionais de saúde que atuam em maternidades e em unidades de internação neonatal no atendimento de recém-nascidos e crianças menores de um ano de idade.
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