Paraná passa dos 90 mil casos notificados de dengue
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) informou nesta terça-feira (26), por meio do boletim semanal da dengue, que o Paraná registra 94.344 casos notificados da doença. São 14.340 a mais em comparação com a semana passada. Além disso, são 30.010 confirmações, 6.849 a mais, um aumento cerca de 30% em relação aos números do informe anterior.
Dos 369 municípios que registraram notificações de dengue (92,4% do Estado), 300 já confirmaram a doença (75,1%). Conforme o relatório da Sesa, 261 deles confirmaram casos autóctones no período, ou seja, a dengue foi contraída no município de residência dos pacientes. Nesta semana, não houve registro de óbito – o total ainda é de cinco, nos municípios de Nova Esperança, Arapongas, Tapira, Matelândia e Medianeira.
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Os dados são referentes ao novo período sazonal da doença, que iniciou no dia 1º de agosto e deve seguir até julho de 2022. Neste boletim não entrou em tempo o óbito de uma criança de 10 anos, ocorrido no oeste do Paraná.
Epidemia no estado
No dia 19 de abril, o Paraná confirmou condição epidêmica de dengue devido aos casos prováveis e confirmados, que estavam acima do esperado para o período epidemiológico. Diante deste cenário e do aumento dos casos, as equipes da Vigilância Ambiental da Sesa se reuniram com gestores municipais das regiões Oeste e Sudoeste para o enfrentamento do surto da doença.
“Historicamente, nos meses de março, abril e maio são registrados os maiores números de casos de dengue no Paraná. Por isso ainda temos muito trabalho a ser feito e precisamos da atenção de todos para observar o domicílio, remover os criadouros e cuidar do quintal”,
enfatizou o secretário de Estado da Saúde, César Neves.
Transmissão
As arboviroses (dengue, zika e chikungunya) são transmitidas pela picada do mosquito Aedes aegypti. De acordo com a Sesa, é preciso ficar atento a possíveis criadouros do mosquito e, assim, eliminar esses locais de risco, para evitar a propagação das doenças.
Os sintomas das arboviroses precisam ser identificados o quanto antes e o paciente deve buscar o serviço de saúde para diagnóstico e tratamento adequado.