Com queda nos casos de Covid, síndromes respiratórias aumentam 30% em UPA de Londrina
Mesmo sem registrar nenhum óbito por Covid-19 há pouco mais de uma semana e com queda no número de casos, Londrina, no norte do Paraná, teve um aumento de pessoas com síndromes respiratórias na última semana. A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Sabará, referência para casos como esses, registrou um crescimento de 30%. Por dia, são cerca de 250 pessoas atendidas na unidade.
O cenário é contrário ao que se esperava pela Secretaria de Saúde municipal. Há mais de um ano e meio, a UPA estava atendendo apenas casos de Covid-19, assim como outros seis postos de saúde da cidade. Com o avanço da vacinação, as estruturas foram desativadas e voltaram a atender pacientes em geral. O número de casos de síndromes respiratórias, no entanto, subiu.
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A pasta acredita que o crescimento dos casos se deva à circulação do novo vírus da gripe, a H3N2.
“A gente observou, nas últimas semanas, um aumento, até relativo, de número de pacientes procurando aquela unidade, que é exclusivamente para síndromes respiratórias, por outros casos que não Covid. Temos mantido um alto número de testagem e esses testes tem vindo, a sua grande maioria, negativos, o que mostra, nesse momento, que há uma circulação de um vírus respiratório, muito provavelmente, o que a gente já observou em outros lugares, Rio de Janeiro, outras cidades, e aqui não seria diferente, um vírus de fácil transmissão e isso já teve estar tendo muita interferência nos atendimentos da UPA do Jardim Sabará.”
comenta o secretário de Saúde, Felippe Machado.
Covid x H3N2
Os sintomas da Covid-19 e da H3N2 apresentam algumas diferenças. Enquanto o primeiro é um pouco mais lento a segunda apresenta vários de uma vez, como dores no corpo e febre alta. Londrina ainda não confirmou nenhum caso da nova gripe. Um foi registrado no Norte Pioneiro, em Cornélio Procópio.
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“A gente pede para a população e reforça são os cuidados básicos que nós aprendemos durante toda a pandemia, não é diferente, até mesmo porque se trata de outro vírus respiratório. É o uso de máscara, álcool em gel, buscar lugares abertos, arejados, evitar aglomeração para que a gente consiga, muito em breve, normalizar essa demanda, esse aumento de demanda de síndromes respiratórias naquela unidade.”
finaliza o secretário.