Máscara não é mais obrigatória em Marechal C. Rondon, decreta prefeito

Publicado em 10 mar 2022, às 10h06. Atualizado em: 18 abr 2023 às 10h47.

O prefeito Marcio Rauber de Marechal Cândido Rondon, no Oeste do Paraná, liberou a não obrigatoriedade do uso de máscaras de proteção individual no município em virtude da pandemia da Covid-19, em locais abertos ou fechados. O decreto nº 095/2022, foi publicado no Diário Oficial Eletrônico na quinta-feira (10).

Conforme o documento, a decisão leva em consideração vários pontos, dentre eles a quantidade de pessoas vacinadas, a queda de casos e consecutivamente a diminuição de internações decorrentes da doença. Marechal Cândido Rondon é a segunda cidade do Paraná a não obrigar mais o uso de máscaras, a primeira foi Arapongas, no Norte do Estado.

A deliberação que também foi assinada pelos secretários de Administração, Anderson Loffi Schmoeller, e de Saúde, Marciane Specht, foi aprovada pelo COE (Centro de Operações de Emergências), porém, conforme consta no decreto, pode ser revista a qualquer momento em caso de necessidade de imposição de novas medidas a serem avaliadas.

A utilização de máscara ainda é obrigatória para as pessoas que se encontrem infectadas ou com suspeita de contaminação, grupos de risco e imunossuprimidos (independentemente da idade) e para os profissionais da saúde, das redes pública e privada.

Paraná

Na quarta-feira (08), o governador Ratinho Junior informou que iria enviar à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) uma proposta para desobrigar o uso de máscaras ao ar livre do estado.

Segundo ele, um comitê científico da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) analisa os dados da pandemia diariamente. “Nós tínhamos uma preocupação de termos um aumento muito grande pós-Carnaval. Isso não está acontecendo, tomara que não aconteça. A ideia é que a gente possa mandar, senão hoje, nos próximos dias, a lei na Assembleia para que a gente possa retirar a obrigatoriedade em espaços abertos. Claro que dentro de ônibus, em lojas, enfim, pode ainda haver uma restrição“, explicou

Ratinho Jr. também pontuou que a mudança viria a partir do envio do projeto para a Alep e, somente com a aprovação dos deputados, uma nova regulamentação por decreto.

O Secretário de Saúde Beto Preto completou: “Pretendemos operacionalizar a partir de 16, 17 de março, se tudo correr bem dentro também dos trâmites legislativos cumprindo todas as normas e todas as leis vigentes”, disse o secretário.

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