Londrina deve inaugurar Centro de Atendimento à Pessoa com Deficiência em 2022

por Bruna Melo
com informações do N.Com
Publicado em 28 ago 2021, às 11h56. Atualizado às 11h58.

A prefeitura de Londrina assinou contrato com o Consórcio Intermunicipal de Saúde do Médio Paranapanema (Cismepar) para a construção do Centro de Atendimento à Pessoa com Deficiência, nesta sexta-feira (27). Este é o quinto Centro Especializado de Reabilitação (CER) a ser implantado no Paraná. O investimento total é de R$ 5.241.912,00, obtidos por meio de emendas parlamentares, em 2016. A inauguração está prevista para 2022, com início das obras em 30 dias depois da assinatura.

O Centro será voltada ao atendimento interdisciplinar e reabilitação de pessoas com deficiência intelectual, auditiva ou física, de natureza temporária ou permanente; progressiva, regressiva ou estável; intermitente e contínua. O local terá capacidade para atendimento de 550 pessoas por mês. Serão contratados cerca de 40 profissionais de diferentes áreas de atuação, incluindo fisioterapia, psicologia, nutrição, fonoaudiologia, medicina, enfermagem, serviço social, educação física, pedagogia, música e terapia ocupacional, entre outras.

O terreno onde será construído foi doado pela Prefeitura de Londrina, por meio da Lei Municipal nº 12.626/2017. Ele fica no Jardim Sabará, próximo à Unidade de Pronto Atendimento (UPA), na Avenida Arthur Thomas, com área total de 15.600,41 m2. A construção terá 1690 m2 e contará com recepção e sala de espera; 12 consultórios gerais; 14 salas/box de terapia; uma cabine acústica; depósito de materiais de limpeza; vestiários masculino e feminino; e almoxarifado. Também estão incluídos refeitório; sala de coordenação; arquivo; administração; dois blocos de sanitários; sala de macas; e sala de reuniões.

O Centro Especializado de Reabilitação é um equipamento público previsto no Plano Nacional dos Direitos da Pessoa Com Deficiência – Viver Sem Limites. A unidade é parte de uma nova linha de cuidados, que será implantada pelo Cismepar de forma integrada à atenção básica em saúde, dialogando com todos os estabelecimentos da Rede de Deficiência Intelectual e Transtornos Globais do Desenvolvimento e com a Rede de APAES, constituídas na região.