Exército dos EUA começa a dispensar soldados que recusam vacina contra Covid

Publicado em 2 fev 2022, às 15h41. Atualizado às 18h12.

WASHINGTON (Reuters) – Militares norte-americanos que se recusarem a receber uma vacina contra a Covid-19 serão dispensados imediatamente, afirmou o Exército dos Estados Unidos nesta quarta-feira (2), dizendo que a medida é fundamental para manter a prontidão para o combate.

A ordem se aplica a soldados regulares do Exército, reservistas em serviço ativo e cadetes, a menos que tenham isenções aprovadas ou pendentes, disse o Exército em um comunicado.

A ordem de dispensa é a mais recente de um braço militar dos EUA que remove os militares não vacinados em meio à pandemia depois que o Pentágono tornou a vacina obrigatória para todos os militares em agosto de 2021.

A grande maioria de todas as tropas em serviço ativo recebeu pelo menos uma dose.

“A prontidão do Exército depende de soldados que estão preparados para treinar, lutar e vencer as guerras de nossa nação”, disse a secretária do Exército, Christine Wormuth. “Soldados não vacinados apresentam risco para a força e comprometem a prontidão.”

Outros braços das Forças Armadas dos EUA, incluindo a Força Aérea, já começaram a remover aqueles que optaram por não receber a vacina contra Covid, que foi autorizada pela primeira vez para uso emergencial em dezembro de 2020.

(Reportagem de Susan Heavey)