Exército do BR determina que militares vão ter que se vacinar contra a Covid

Publicado em 6 jan 2022, às 16h04. Atualizado às 16h14.

BRASÍLIA (Reuters) – O Exército brasileiro determinou aos militares da Força que se vacinem contra Covid-19, usem máscaras e façam distanciamento social, entre medidas para proteção, e também que não divulguem notícias falsas sobre a crise sanitária.

Essas e outras ordens foram determinadas pelo comandante do Exército, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, em um documento de oito páginas e repassadas a membros da Força na segunda-feira (3). A diretriz do comandante do Exército atualiza as orientações para o enfrentamento da emergência de saúde pública decorrente da Covid, tendo como objetivos preservar a saúde dos integrantes da Força e dos contribuintes do sistema de saúde do Exército e preservar a capacidade de operação dela.

O documento destacou que “a evolução da situação do combate à pandemia da Covid-19, inclusive com o avanço da vacinação, possibilita o estudo em direção ao retorno pleno da realização das atividades administrativas e operacionais, de preparo e emprego, no âmbito da Força”.

Entre as 52 determinações listadas, estão medidas protetivas como distanciamento social, uso de máscaras e a higienização das mãos.

Quanto à necessidade de vacinação, o documento também destaca a possibilidade de se avaliar o retorno às atividades presenciais dos militares e dos servidores, mas deixa claro que isso somente no caso de se respeitar o período de 15 dias após imunização contra Covid, seja para aqueles de dose única ou com duas doses.

Segundo o Exército, casos omissos de cobertura vacinal deverão ser submetidos à apreciação do Departamento-Geral de Pessoal (DGP) para a adoção de procedimentos específicos. No documento, o comandante do Exército é taxativamente contrário à difusão de mensagens em redes sociais sem confirmação da fonte e da veracidade da informação.

“Além disso, os militares deverão orientar os seus familiares e outras pessoas que compartilham do seu convívio para que tenham a mesma conduta”, acrescentou.

Por Ricardo Brito