Paraná é o 2° estado que mais realiza exames RT-PCR para detectar coronavírus
O Paraná é o segundo estado que mais realiza exames RT-PCR para detectar o coronavírus.
De acordo com dados do Boletim Epidemiológico Especial do Ministério da Saúde, desde o começo da pandemia foram 536.853 amostras examinadas.
Exames RT-PCR: São Paulo ocupa a primeira posição em demanda de testes
Quem lidera o número de exames RT-PCR é São Paulo, com 661.025 exames realizados.
Em terceiro lugar vem a Bahia, que aparece com 268.157, menos da metade de exames realizados pelo Paraná.
Os dados são de exames realizados até o dia 29 de agosto e foram extraídos do Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL) pelo governo federal.
Em relação aos números de exames RT-PCR realizados proporcionalmente à população, o Paraná também aparece no topo, em terceiro lugar. Foram realizados 4.574 exames a cada 100 mil habitantes.
A média brasileira é de 1.628 e entre os três estados do Sul, fica em 2.706. O cálculo é feito multiplicando o número total de exames por 100 mil e dividindo o resultado pelo número de habitantes.
Os exames RT-PCR são responsáveis por detectar a presença do coronavírus no organismo, e é feito a partir de coleta de material nas vias respiratórias.
De acordo com Beto Preto, secretário de Saúde, o Paraná conta com laboratórios com tecnologia de ponta, como o Laboratório Central (Lacen) e o Instituto de Biologia Molecular (IBMP), idealizado em parceria com a Fiocruz, que trabalham para realização de exames para todos os usuários do SUS.
Além disso, Beto Preto afirma que essa estratégia de testagem massiva construída desde o começo da pandemia ajudou a dar um panorama mais claro da situação para a tomada de decisões que evitaram contágio desenfreado.
Lacen
O Lacen é o laboratório referência no Paraná para diagnósticos de todas as doenças que possam oferecer risco à saúde pública. No início da pandemia a sua estrutura foi reforçada para atender até 600 testes/dia e passou a processar exames RT-PCR vindos de todas as cidades do Paraná.
Além disso, desde abril o Paraná recebe apoio do IBMP, que é ligado à Fundação Osvaldo Cruz para o processamento de mais exames para identificação do novo coronarívus. Nesse local é possível realizar até cinco mil por dia.
Nesta quarta-feira (9), quase seis meses após os primeiros casos, o Paraná chegou como terceira unidade da Federação com menor incidência de casos e segunda em óbitos em relação à sua população.
Veja a quantidade de exames em outros estados
- 1º São Paulo: 661.025
- 2º Paraná: 526.853
- 3º Bahia: 268.157
- Brasil: 3.447.394
- Região Sudeste: 1.126.523
- Região Nordeste: 834.122
- Região Sul: 817.297
- Região Centro-Oeste: 338.654
- Região Norte: 330.807
Testes por 100 mil habitantes
- 1º Amapá: 5.715,43
- 2º Tocantins: 5.576,87
- 3º Paraná: 4.574,63
- 11º Santa Catarina: 2.129,34
- 16º São Paulo: 1.439,54
- 19º Rio Grande do Sul: 1.207,05
- Brasil: 1.628,01
- Região Sul: 2.706,97
- Região Centro-Oeste: 2.051,91
- Região Norte: 1.771,62
- Região Nordeste: 1.453,83
- Região Sudeste: 1.265,58