Dose de reforço da CoronaVac é mais fraca contra Ômicron, diz estudo de Hong Kong
(Reuters) – Três doses da CoronaVac, a vacina contra Covid-19 do laboratório chinês Sinovac, não produzem níveis adequados de anticorpos para combater a variante Ômicron do coronavírus, disseram pesquisadores de Hong Kong em um comunicado.
Sua análise revelou que a vacina da Pfizer-BioNTech é mais eficaz, já que uma terceira dose administrada depois de duas doses da mesma ou da CoronaVac proporcionou “níveis protetores” de anticorpos contra a Ômicron.
A Pfizer e sua parceira alemã BioNTech dizem que seu regime de três vacinas conseguiu neutralizar a Ômicron em um teste de laboratório.
O estudo mais recente foi realizado por pesquisadores da Universidade de Hong Kong e da Universidade Chinesa de Hong Kong com financiamento do Fundo de Saúde e Pesquisa Médica e do governo de Hong Kong.
O comunicado não informou quantas amostras foram usadas na análise. A Sinovac não respondeu de imediato a um pedido de comentário.
A CoronaVac e a vacina BBIBP-CorV, da estatal chinesa Sinopharm, são as duas mais usadas na China e as principais vacinas contra Covid-19 exportadas pelo país. A Sinopharm também tem uma segunda vacina em uso na China.
Hong Kong está administrando a CoronaVac e as vacinas Pfizer-BioNTech, mas pessoas de 12 a 17 anos só podem receber a da Pfizer-BioNTech.
(Por Jaiveer Singh Shekhawat em Bengaluru; reportagem adicional de Baranjot Kaur e Shubham Kalia)