Curitiba: vacinação contra a gripe é ampliada para doentes crônicos

por Isadora Deip
com informações da Prefeitura de Curitiba e supervisão de Giselle Ulbrich
Publicado em 8 maio 2022, às 14h27. Atualizado às 17h31.

A campanha de vacinação contra a gripe em Curitiba será ampliada na próxima semana com a convocação de um novo público: os doentes crônicos. Fazem parte deste grupo prioritário, segundo o Ministério da Saúde, aqueles com doenças respiratórias, cardíacas, renais, hepáticas e neurológicas crônicas, além de pessoas com diabetes, obesas, imunossuprimidas, transplantadas ou que têm alguma trissomia.

O diretor do Centro de Epidemiologia da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Curitiba, Alcides Oliveira, fala sobre a importância da vacina contra a gripe para esses públicos, considerados vulneráveis.

“A campanha acontece anualmente devido as variantes do vírus da gripe, já vimos esse ano um surto de um uma nova cepa, a H3N2 Darwin. A nova vacina vem com essa proteção, por isso os grupos prioritários, que são os mais vulneráveis para complicações causadas pela gripe, devem se vacinar”,

disse.  

Onde ir e o que levar 

O atendimento ao grupo estará disponível de segunda a sexta-feira, em 98 unidades de saúde, das 8h às 17h. A lista dos pontos pode ser consultada no site Imuniza Já, a partir de segunda-feira (9/5).

Para a vacinação, basta ir a um dos locais de atendimento e levar um documento com foto e CPF, além de comprovante de residência de Curitiba, caso ainda não seja cadastrado na unidade de saúde. 

Pacientes da rede particular devem levar um comprovante que demonstre fazer parte do grupo de doentes crônicos. Pacientes com doenças crônicas que já são acompanhados pelo SUS Curitibano não precisam desta documentação extra.  

No caso da vacinação infantil, é preciso apresentar também documento com foto e CPF do pai ou responsável, além do documento de identificação da criança.

Outros públicos 

Além das pessoas com doenças crônicas, as unidades vacinam também outros públicos já convocados: gestantes, puérperas (mães que tiveram filhos há até 45 dias), crianças de 6 meses a menores de 5 anos de idade (4 anos, 11 meses e 29 dias) e idosos com 60 anos completos ou mais.

Esses públicos fazem parte dos grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde, que considera maior a vulnerabilidade dessas pessoas para complicações causadas pela gripe.  

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