Casos suspeitos de varíola dos macacos em Londrina surgiram em intervalo de 7 dias
Depois da divulgar os 12 casos suspeitos de varíola dos macacos em Londrina, no Norte do Paraná, a Secretaria Municipal de Saúde deu mais detalhes, na manhã desta quarta-feira (10). Entre as informações, está o prazo de detecção: sete dias, sendo que o primeiro surgiu no dia 3 de agosto e o último, terça-feira (10).
Conforme o secretário de Saúde, Felippe Machado, ainda não existe um perfil de infectados. São sete homens e cinco mulheres, que estão em isolamento, com idades entre 14 e 65 anos. Eles não necessariamente estão no mesmo círculo social. E das 12 pessoas, somente três saíram do Brasil para viagem.
Um paciente se recusou a passar por coleta de exame. Os outros 11 exames foram colhidos e enviados ao Laboratório Central do Estado (Lacen). Em seguida, serão levados para análise no Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo. Londrina já teve dois casos suspeitos: um inconclusivo e outro descartado.
A monkeypox foi detectada em 93 países e matou sete pacientes, sendo um deles brasileiro. No Brasil, são 2.293 casos positivos. O Ministério da Saúde declarou estado de emergência por transmissão comunitária.
A doença é causada pela infecção de vírus. Entre os sintomas estão febre, dor de cabeça, dores musculares, exaustão e inchaço dos linfonodos. As feridas na pele também são um alerta.
A transmissão acontece por meio de contato com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados.