Casos de chikungunya quase dobram em apenas uma semana no Paraná
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou nesta terça-feira (28) dados preocupantes sobre o aumento de casos de chikungunya no Paraná. Em apenas uma semana, o total de casos quase dobrou, passando de 14 para 27, o que representa um aumento de 92,3%.
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De acordo com o boletim epidemiológico publicado nesta terça, foram registrados em todo o estado 13 casos importados e nove autóctones, além, de cinco que permanecem em investigação quanto ao local provável de infecção.
Os casos foram registrados em 14 cidades e Foz do Iguaçu, com um total de sete registros, é o município que mais preocupa as autoridades. Outros nove casos foram registrados em cidades da região Oeste: Céu Azul (1), Guaíra (1), Itaipulândia (1), Matelândia (2), Mercedes (1) e São Miguel do Iguaçu (3).
Os demais casos de infecção confirmados foram registrados em Curitiba (4), Ibiporã (1), Jacarezinho (1), Paranavaí (1), Pato Branco (2), Santo Antônio do Caiuá (1) e São José dos Pinhais (1).
Outras doenças
O mosquito Aedes aegypti é responsável, além da chikungunya, pela transmissão da dengue e zika. Sobre essas duas doenças, o boletim epidemiológico traz um dado positivo e outro preocupante.
Desde o início do período epidemiológico, em agosto de 2022, não houve confirmações de zika no Paraná. Mas o informe confirma mais 684 casos de dengue, totalizando 4.794 casos. No total, o Paraná contabiliza 52.605 notificações da doença, sendo que mais de 34 mil casos foram descartados, e cinco óbitos.
A Sesa já havia emitido um alerta para casos de chikungunya no início do mês, após o Ministério da Saúde e Bem-Estar Social do Paraguai confirmar um surto da doença no país. No dia 3 de fevereiro houve a primeira confirmação de caso autóctone no Paraná (quando a contaminação é local) no município de Pato Branco, no Sudoeste do Estado.