Após 11 semanas, cai o número de casos por coronavírus no Paraná

por Leonardo Pedrollo
Com supervisão de Larissa Ilaídes
Publicado em 17 ago 2020, às 17h11.

Após crescer por 11 semanas consecutivas o número de casos de coronavírus no Paraná, da semana epidemiológica 20 (10 a 16 de maio) até a semana 30 ( 19 a 25 de julho), houve uma redução na semana 31 (26 de julho a 1 de agosto). Na semana 32 teve uma pequena evolução no número de casos e na última semana epidemiológica 33 (9 a 15 de agosto, semana passada) aconteceu uma nova redução. Todos os dados são da Secretaria de Estado da Sáude (SESA).

Os dados de óbitos se comportaram de maneira diferente, foram seis semanas seguidas de crescimento, semana epidemiológica 23 (31 de maio a 06 de junho) até a semana 28 (05 a 11 de julho). Após esse período houve uma queda com dois novos picos, inclusive o mais alto registrado no estado (343 mortes na semana 31, de 26 de julho a a 1º de agosto).

A média móvel de casos caiu 1,4% e a de óbitos 31,2% em relação a 14 dias atrás, esse indicador também leva em consideração as datas das confirmações de casos e óbitos. O Paraná tem o terceiro menor índice do País em casos por 100 mil habitantes (919,2), e a terceira menor taxa de óbitos pelos mesmo 100 mil habitantes (23,5), de acordo com o Ministério da Saúde. A taxa de letalidade do coronavírus é de 2,6% no Paraná.

Boletim Coronavírus do Paraná

No Paraná, a Secretaria de Estado da Saúde (SESA), divulgou que, nesta segunda-feira (17), foram confirmados 1.258 novos casos e 42 mortes pela Covid-19. Dos 42 pacientes que morreram nas últimas horas, 24 eram homens e 18 mulheres , com idades que variam de 42 a 96 anos.

Com estes novos números, o Paraná acumula 105.184 casos confirmados e 2.704 mortos em decorrência da doença. Até o momento, 1.018 pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 estão internados, 448 em UTIs do SUS e de hospitais privados.

Outros 1.139 pacientes estão internados, 531 em leitos UTI e 608 em enfermaria, aguardando resultado de exames. Eles estão em leitos das redes públicas e particulares e são considerados casos suspeitos de infecção pelo novo coronavírus.