Aglomerações de pessoas na Grande Curitiba preocupam autoridades de saúde
Parques e praças lotadas, festas e até um festival de pipa tudo isso aconteceu no último final de semana, em plena epidemia de coronavírus, em Curitiba e região metropolitana. As imagens são chocantes e mostram pessoas muito próximas umas das outras, sem nem mesmo usarem máscaras de proteção, o que em tese é obrigatório em Curitiba desde o dia 17 de abril. (Veja abaixo)
Ao que parece, as pessoas esqueceram ou preferem ignorar o fato de, até o momento, mais de 200 mil pessoas terem morrido em decorrência do novo coronavírus em todo o mundo, e colocar não apenas as suas saúdes em risco, mas de toda a população. No Brasil já são 4.300 óbitos e no Paraná, 73 mortes confirmadas pela Secretaria de Saúde até o fim da tarde deste domingo (27).
Cada um deve fazer a sua parte
De acordo com Maria Goretti David Lopes, diretora de Atenção e Vigilância em Saúde do Paraná, o decreto que proíbe aglomerações em todo o Paraná continua valendo, mas é preciso que tanto o governo como a sociedade civil façam a sua parte no combate à doença.
“A nossa recomendação e insistência é que as pessoas tenham um pouquinho mais de paciência, nós vamos enfrentar isso junto, estamos enfrentando. Temos uma situação no Paraná ainda confortável em relação a outros estados brasileiros e no mundo e nós temos que manter essa diferença”, ressalta Lopes.
Os baixos números de casos confirmados de Covid-19 no Paraná, se comparados aos estados brasileiros mais atingidos, dão uma falsa sensação de segurança. O que torna importante lembrar que se cada um não agir de forma consciente, os números de casos e óbitos por aqui também podem explodir.
“A recomendação é sair de casa se necessário. Ao sair, usar máscara, mantenha o distanciamento, de pelo menos 1,5 m, e tome as medidas de higienização das mãos, quanto mais vezes melhor”, reforça a diretora.
A diretora ainda ressalta que o simples uso de máscara é também uma questão de respeito pelo próximo e de consciência social. “Usar máscara significa que a pessoa reconheceu que faz parte dessa luta, dessa campanha, é solidária e está fazendo a sua parte”, diz Lopes.