Foto: ANPR

Primeira quinzena de janeiro promete ser de sol e pouca chuva, especialmente na região leste do estado; chuva acima da média deve ocorrer depois

O verão começa às 7h45 desta quarta-feira (21) e, apesar da expectativa de dias ensolarados, no Paraná a estação seguirá a tradição e deve ser chuvosa. Conforme explicação do site de meteorologia Climatempo, o Sul do Brasil é uma das regiões que mais sofre os impactos de fenômenos como o El Niño e a La Niña.

O verão de 2016 teve a influência de um dos mais intensos El Niño já observados desde os anos 1950 e o verão 2017 será sob influência de uma La Niña fraca, que começou a se configurar ainda no outono de 2016.

Um dos efeitos clássicos do El Niño, segundo o Climatempo, é aumentar a chuva na Região Sul. No entanto, a La Niña não necessariamente provoca o efeito contrário, como muitas pessoas pensam.

No Paraná, o verão é historicamente chuvoso e as frentes frias ou quentes que se deslocam pelo Sul e Sudeste normalmente trazem muita chuva. Por ser a porta de entrada das massas polares, o verão na Região Sul do país também pode ter situações extremas de muito calor e de temperaturas amenas.

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O mês de janeiro promete ser de sol e pouca chuva na primeira quinzena, especialmente na região leste do Paraná, que abrange a Região Metropolitana de Curitiba e o Litoral do estado. A temperaturas serão elevadas mas devem se manter dentro da média de 30°C.

Já em fevereiro e março, a umidade que vem da Amazônia alimenta as frentes frias que passam pelo Sul do País e o período deve ter chuvas acima da média em todas as regiões do Estado. As temperaturas também aumentam, apesar da umidade e podem ultrapassar os 33°C em algumas regiões.

Aedes aegypti

Com as altas temperaturas e a possibilidade de chuvas intensas, aumenta a preocupação com as doenças típicas do verão: dengue, zika e chicungunya. A combinação de calor e água parada favoreçe a reprodução do mosquito Aedes aegypti, que transmite essas doenças.

No verão de 2016 o Paraná viveu uma epidemia histórica de dengue e especialistas alertam que em 2017 deve ocorrer mais casos da febre chicungunya. A orientação é que a população evite deixar água acumulada em vasos de plantas, pneus e embalagens jogadas pelo quinta. Além disso, deve-se tomar cuidado com o bebedouro de água dos animais de estimação e as cisternas e caixas d’água devem estar sempre bem fechadas.