Muitas marcas deixaram de existir ao longo dos anos. (Foto: Reprodução/R7)

Mappin, Mesbla e Arapuã desapareceram após falência no fim dos anos 1990; já sorvetes Yopa e postos Texaco mudaram de nome depois de venda

*Do R7

Nos últimos 20 anos, diversas marcas conhecidas entre os brasileiros desapareceram, seja por compra, como foi o caso da Kolynos e dos postos Texaco, ou por falência das empresas, a exemplo da Varig e da Transbrasil. Conheça as histórias do fim dessas marcas nas próximas fotos.

A Arapuã foi a maior varejista de eletrodomésticos do Brasil nos anos 90. Porém, no começo da década passada enfrentou dificuldades financeiras e teve a falência decretada pela Justiça. As mais de uma centena de lojas foram fechadas e a marca ficou apenas na memória da muitos brasileiros.

(Foto: Wanezza Soares/Folhapress – 12.11.1997)

A rede inglesa Mappin chegou a São Paulo na década de 1930 e inovou no comércio varejista, tornando-se uma espécie de shopping center, algo que não existia até então. A tradicional loja na praça Ramos de Azevedo, no centro da capital, era a maior e mais famosa. A rede encerrou as atividades em 1999, diante de um processo de falência.

(Foto: Wilson Melo/Estadão Conteúdo – 24.3.1995)

Comprada pelo mesmo dono da Mappin, a rede de lojas Mesbla quebrou junto. A varejista foi fundada em 1912, no Rio de Janeiro, e chegou a ter 180 pontos de venda nos anos 80.

(Foto: Julio Alcantara/Estadão Conteúdo – 30.1.1993)

A distribuidora de combustíveis Texaco foi comprada pela Ultrapar, dona dos postos Ipiranga, em um negócio de R$ 1,1 bilhão, em 2008. A bandeira dos cerca de 2.000 postos foi substituída.

(Foto: Marcos Mendes/Estadão Conteúdo – 19.3.1999)

Diversas companhias aéreas brasileiras deixaram de existir nos últimos anos. Uma das mais famosas foi a Transbrasil, que chegou a operar para diversos destinos internacionais na década de 1990, como Miami, Washington, Viena, Nova York e Londres. A companhia encerrou as atividades em dezembro de 2001 e teve falência decretada no ano seguinte. Algumas aeronaves foram adquiridas por outras empresas.

(Foto: Juca Varella/Folhapress – 7.11.20010)

Primeira companhia aérea brasileira, a Varig voava para 59 destinos quando foi desativada, em 2006, encerrando um ciclo de 79 anos de operação. Parte da empresa foi adquirida pela Gol, que ainda manteve a pintura dos aviões por algum tempo. Mas aos poucos a marca desapareceu.

(Foto: Celso Ávila/XPress/Folhapress – 25.7.2006)

Fundado em 1929, na crise econômica mundial, o Bamerindus começou a sucumbir em 1994 e precisou ser socorrido pelo governo. No entanto, sem resultados positivos, acabou comprado pelo HSBC, em 1997. Na memória de muitos brasileiros, o nome do banco continua até hoje ligado ao seu famoso jingle: “O tempo passa, o tempo voa; e a poupança Bamerindus continua numa boa”.

(Foto: Vidal Cavalcante/Estadão Conteúdo – 26.8.1993)

Uma das marcas de creme dental mais conhecidas do Brasil, a Kolynos sobreviveu por mais de 80 anos, sendo 50 deles com fabricação nacional. Porém, com a compra da empresa pela norte-americana Colgate-Palmolive, veio também a mudança de nome para Sorriso, em 1997.

(Foto: Luciana Costa/Folhapress – 16.10.1996)

Presente na infância de milhões de brasileiros, a Yopa foi comprada pela Nestlé em 1972, mas o nome antigo foi mantido até 2000.

(Foto: Reprodução)

A espanhola Telefónica comprou a estatal Telesp (Telecomunicações de São Paulo) em 1998. Desde 2012, a operadora padronizou todas as operações com o nome Vivo, que já adotava em outros Estados para os serviços de telefonia móvel.

(Foto: LC Leite/Estadão Conteúdo – 26.11.1998)

Leia também: